Michael Phelps

O norte-americano chegou a retirar-se da competição depois dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, mas voltou atrás e marcou uma nova despedida da natação, no Rio de Janeiro, em 2016. Nessa altura, a lenda ficou ainda maior. Michael Phelps, o super-nadador olímpico, terminou a competição com um total de 23 medalhas olímpicas, 19 das quais de ouro, obtidas em 4 edições do Jogos Olímpicos (2004, 2008, 2012 e 2016).

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Mas o ano mais glorioso de Michael Phelps foi em 2008. Em Pequim, o nadador norte-americano arrecadou oito medalhas de ouro, estabelecendo um novo recorde - o maior número de medalhas de ouro em apenas uma edição dos Jogos Olímpicos.

Para além disto, conta no currículo com dezenas de recordes mundiais em provas individuais e estafetas.

Simone Biles

Dispensa apresentações. Esta ginasta profissional norte-americana, com 1,45 metros e 47 quilos, tem tanto de graciosa como de indestrutível. Especialista na ginástica artística, conta com catorze medalhas em campeonatos mundiais, das quais dez de ouro. É a ginasta mais condecorada na história do seu país em mundiais.

Simone Biles participou pela primeira vez nos Jogos Olímpicos em 2016, no Rio de Janeiro. A atleta fez história ao subir ao pódio cinco vezes, com quatro medalhas de ouro (equipas, salto, solo e individual geral) e uma de bronze (trave olímpica).

Para a história, Simone já deixou o "Biles", um movimento novo que consiste num duplo mortal empranchado à retaguarda, com meia pirueta, algo nunca antes conseguido na história do desporto.

Usain Bolt

É o maior velocista de todos os tempos. O jamaicano foi tricampeão olímpico, para além de deter os recordes mundiais dos 100 e 200 metros e dos 4x100 metros.

Bolt, o atleta relâmpago, é para muitos uma "anormalidade genética". Com 1,95 metros de altura, o jamaicano completa uma prova de 100 metros com, normalmente, 41 passos, cerca de três ou quatro a menos do que a maioria dos seus adversários.

Usain Bolt voltou a fazer história nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro ao conquistar pela terceira vez o título de homem mais rápido do mundo nos 100 e nos 200 metros, o único na história moderna do evento a fazê-lo três vezes consecutivas.

Nadia Comăneci

A romena Nadia Comăneci revolucionou a ginástica para sempre. Apesar de não ser a maior medalhista olímpica da modalidade, as suas apresentações nos Jogos de Montreal, em 1976, transformaram-na no principal nome da história da ginástica artística.

O mundo não estava preparado, nem o Comité Olímpico, para esta romena de 14 anos. Em Montreal, Nadia Comăneci tornou-se na primeira mulher da história dos Jogos Olímpicos modernos a obter um 10 de pontuação. O resultado, que significava "perfeição", foi tão inesperado que o painel que o exibiu não tinha a nota 10.00, por isso teve de mostrar um 1.00.

Embora o 10 de Nadia tenha sido o primeiro 10.00 da história da ginástica artística nos Jogos Olímpicos, não foi o último. A pequena gigante Nadia Comăneci conseguiu atingir mais seis 10.00 em Montreal – três nas barras paralelas assimétricas e outros três na trave de equilíbrio. Depois disso, várias outras ginastas conseguiram repetir o feito. A romena foi também laureada com a medalha de bronze em ginasta solo.

Comăneci detém ainda o recorde da mais jovem ginasta campeã olímpica de sempre.

Michael Schumacher

Michael Schumacher é alemão e passou por cinco equipas de Fórmula 1, tendo sido sete vezes campeão do mundo, feito nunca antes atingido na mais popular modalidade de automobilismo do mundo.

De acordo com o site oficial da Fórmula 1, Schumacher é estatisticamente o maior piloto de todos os tempos, detendo inúmeros recordes, incluindo voltas mais rápidas, maior número de campeonatos, vitórias, pole positions, pontos marcados e mais corridas ganhas em uma única temporada - 2004.

Em 2002, o alemão tornou-se o único piloto na história da F1 a terminar entre os três primeiros em todas as corridas participadas.

Serena Williams

A norte-americana Serena Williams entrou para a História do ténis mundial ao vencer o seu 23.º torneio do 'Grand Slam', depois de em janeiro de 2017 ter feito um Open da Austrália considerado "perfeito", que culminou com uma vitória sobre a irmã Venus.

O sétimo triunfo no Open da Austrália permitiu a Serena tornar-se recordista de triunfos em provas do 'Grand Slam' na Era Open, com 23, mais um do que a alemã Steffi Graf e a um do recorde total da australiana Margaret Court, que esteve nas bancadas a ver a final. Com a conquista deste torneio, tornou-se também na mais velha campeã de qualquer Grand Slam na Era Profissional.

A tenista detém quatro medalhas de outro olímpicas, três de pares e uma como individual.

Pelé

No bilhete de identidade este brasileiro chama-se Edson Arantes do Nascimento, mas o mundo conhece-o por Pelé, o eterno Rei do futebol.

Demorou algumas décadas até o livro de recordes do Guiness conceder a Pelé em 2013 os reconhecimentos oficiais por marcas que mais nenhum outro jogador de futebol conseguiu alcançar: os 1.283 golos e os três Campeonatos do Mundo ganhos em 1958, 1962 e 1970, feito inédito na história dos Mundiais de Futebol.

Pelé sagrou-se bicampeão de futebol pelo Santos Futebol Clube, conquistou dez vezes o Campeonato Paulista, e foi eleito o Atleta do Século 20 pela Federaçao Internacional de Futebol (FIFA).

Cristiano Ronaldo

Numa lista dos melhores não podia faltar Cristiano Ronaldo. O jogador de futebol ganhou em 2017 a sua quarta Bola de Ouro, depois de em 2016 ter conquistado a Liga dos Campeões, Mundial de clubes e o Europeu de Futebol. No seu currículo constam ainda quatro Botas de Ouro, prémio atribuído ao maior marcador do futebol europeu.

Mas Cristiano Ronaldo farta-se de somar prémios e recordes também fora de campo. O madeirense é o jogador de futebol mais pesquisado no Google pelos internautas de todo o mundo. De acordo com um mapa publicado pela motor de busca, o português foi o jogador mais frequente nas pesquisas, dominando-as na maior parte dos países.

Outro estudo considera Cristiano Ronaldo o jogador com mais impacto e mais citado na China. A investigação designada "The red card" analisa a estratégia digital dos principais clubes, equipas e campeonatos europeus num país em que o futebol não é o principal desporto. As referências do jogador português surgem na sequência de dados recolhidos no Weibo, o equivalente chinês ao Twitter, e no Wechat, análogo ao Whatsapp, entre outras aplicações.

Ronaldo é tão único e especial que até já é estudado na universidade. Em 2015, abriu uma cadeira académica sobre o jogador na Universidade de British Columbia no Canadá. O lusodescendente Luís Aguiar é o responsável pela cadeira que pertence ao curso de Sociologia e que costuma esgotar as 20 vagas.