Segundo estudo realizado pela Universidade do País Vasco e publicado no “African Journal of Business Management”, as consumidoras de cosmética adquirem estes produtos por razões emocionais.

Vanessa Apaolaza, autora do relatório, explica: “O estudo reflete que a componente emocional influencia mais as consumidoras do que a componente utilitária e entre estas destaca-se a sensação de bem-estar que os produtos provocam”.

A ideia base nesta indústria é culpar a própria consumidora pelo seu envelhecimento por não usar os produtos corretos e por não adquirir os melhores a nível da dicotomia preço/qualidade. Assim, cria-se uma sensação de culpa que é colmatada pelo consumo de cosmética que chega até nós através de publicidades apelativas.

Vanessa revela ainda que o inquérito a mulheres entre os 18 e os 50 anos denunciaram este sentimento de culpa que é cíclico, ou seja sempre que surge um novo produto no mercado tem de se fazer renascer a “guilty”.

Na hora da compra, o design do frasco também tem um peso decisivo. Os mais arrojados são os que têm maior procura.

26 de julho de 2011