Apenas um em cada cinco portugueses (19%) confessa poupar para a reforma. Utilizar as contas a prazo (11%) continua a ser a forma mais comum de economizar para a altura em que se abandona o mercado de trabalho. Entre as formas de poupança menos usuais surgem os PPR – Planos de Poupança Reforma (2%); os investimentos em produtos bancários (2%) e o mealheiro tradicional (2%). Os certificados de aforro são a forma menos comum dos portugueses pouparem para a reforma (1%).

"O crescimento da tendência de poupar para a reforma corrobora o aumento da confiança dos portugueses este ano. Ao sentirem-se mais aliviados do peso das despesas mensais fixas, que diminuí, encontram uma maior possibilidade de poupar, seja ao nível geral, seja para uma finalidade específica, como é o caso da reforma", comenta Leonor Santos, responsável do Cetelem.

De acordo com os dados sociodemográficos, o estudo revela que os homens (24%) têm maior predisposição para poupar do que as mulheres (14%). Os indivíduos entre os 35 e os 44 são os que mais economizam para a reforma (26%), revelando-se a região norte como a que mais poupa para esta finalidade (25%).

Este estudo foi desenvolvido pelo Cetelem em colaboração com a consultora Nielsen, tendo sido realizadas 500 entrevistas por telefone, a indivíduos de Portugal continental e ilhas, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos, entre os dias 13 e 18 de fevereiro de 2017. O erro máximo é de +4.4 para um intervalo de confiança de 95%.