Segundo o diretor Geral da Saúde, a medida excecional visa combater o surto epidémico de hepatite A, que atinge Portugal bem como outros países europeus, e já com mais de 123 pessoas infetadas no país.

No final de um encontro que juntou o diretor-geral de Saúde, o Infarmed, Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Instituto Nacional Ricardo Jorge, Grupo Ativista pelo Tratamento (GAT) e a Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual e Transgénero (Ilga), Francisco George garantiu que Portugal tem meios para combater este surto epidémico e que há vacinas suficientes.

Francisco George disse ainda que se estima serem necessárias duas mil vacinas para contornar o problema e que, neste momento, as autoridades de saúde dispõem de sete mil doses.

Estas doses encontravam-se à venda em farmácias, mas foram requisitadas no âmbito desta medida excecional.

Para receberem esta vacina ou outro tratamento complementar, os utentes terão de se deslocar à unidade de saúde familiar da Baixa, em Lisboa, mas apenas se tiverem prescrição médica, a qual será terá de ser passada em papel.

Estes utentes, infetados ou familiares, que os médicos considerem que têm o risco que justifique a medida profilática, não precisam de agendar a toma da vacina (entre as 14:00 e as 19:00, em dias úteis), não pagarão a vacina nem as taxas moderadora.

Francisco George alertou para os utentes não se automedicarem e recorrerem a este serviço apenas com indicação médica. “Não há razões para alarmismo, Portugal está equipado e preparado para combater a epidemia”, garantiu o diretor-geral de Saúde.

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