"Este decréscimo resultou de um aumento do rendimento disponível inferior ao da despesa de consumo final", que apresentaram aumentos de 0,6% e 0,8%, respetivamente, explica o INE.

A subida do rendimento disponível das famílias deveu-se ao aumento das remunerações recebidas, que cresceram 0,7%, mas menos do que no trimestre anterior (1,6%).

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"Esta desaceleração estará influenciada pelas alterações no regime de pagamento dos subsídios de Natal e de férias que, nomeadamente no setor das Administrações Publicas, deixaram de ser pagos em duodécimos. Este efeito será tendencialmente neutro no conjunto do ano de 2018", afirma o INE.

Recuperação no ano passado

A taxa de poupança das famílias aumentou para 5,4% do rendimento disponível em 2017, recuperando face ao terceiro trimestre, que registou o valor mais baixo desde 1999.

Segundo o gabinete de estatística, a capacidade de financiamento da economia situou-se em 1,2% do PIB no ano terminado no primeiro trimestre de 2018, resultado idêntico ao observado para o trimestre anterior.

Já a capacidade de financiamento exclusivamente das famílias diminuiu ligeiramente de 1,4% para 1,3% do PIB no ano acabado no primeiro trimestre de 2018.