Em comunicado, o PAN recorda que existem “três medicamentos indicados para o tratamento da infeção pelo VIH/SIDA a aguardar por decisão de comparticipação por parte do Estado”.

“Os medicamentos em causa apresentam em comum a substância tenofovir alafenamide, (TAF), sendo que estes são aptos a substituir um outro medicamento da mesma família terapêutica - o Tenofovir Disoproxil Fumarate (TDF)”, prossegue a nota.

Para este partido, “a questão relevante prende-se com o facto de o produto inovador sucedâneo não despoletar efeitos secundários significativamente adversos (especialmente a nível renal e ósseo) ao contrário que acontece com o medicamento que está a ser utilizado”.

“Os novos medicamentos, caso passem a ser comparticipados apresentarão o condão de substituir a medicação atualmente ministrada a milhares de doentes, mantendo o mesmo esquema posológico assente numa toma única diária mas que incrementa um nível superior de adesão à terapêutica por parte dos doentes, afigurando-se este como um elemento indispensável ao sucesso do tratamento desta infeção”, lê-se no comunicado.

10% da fatura global do SNS com antirretrovirais

O PAN não entende a “presente delonga na decisão de comparticipação”, uma vez que “especialistas defendem que a comparticipação destes medicamentos reduziria em dez por cento a fatura global do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com antirretrovirais, o que desembocaria numa poupança anual de cerca de 24 milhões de euros”

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