De acordo com o estudo realizado no Reino Unido, três copos de champanhe são o suficiente para influenciar positivamente a nossa memória espacial e ajudar na prevenção de várias doenças neurológicas, como é o caso da demência e do Alzheimer. Os investigadores atribuem este feito às uvas utilizadas na produção do champanhe, como é o caso das castas pinot noir e pinot meunier.

A experiência, feita em animais, consistiu no seguinte: durante seis semanas os ratos ingeriram doses moderadas de champanhe. De seguida, a sua memória foi posta à prova com o seguinte teste: os animais foram colocados num labirinto e obrigados a descobrir vários doces pelo caminho. O mesmo teste, repetido de cinco em cinco minutos, tinha como objetivo verificar de que forma é que o champanhe afetava a sua memória.

Terminado o teste, os investigadores da Universidade de Reading concluíram que os animais tinham mais facilidade em recordar o caminho percorrido após a ingestão da bebida.

“Após os ratos ingerirem champanhe regularmente, houve um aumento de 200% nas proteínas importantes para a memória efetiva”, afirmou, em entrevista ao jornal britânico ‘Daily Mail’, Jeremy Spencer, um dos responsáveis pela investigação.

O cientista revela que o próximo passo é implementar o teste em humanos. “Esta pesquisa é entusiasmante porque ilustra, pela primeira vez, que o consumo moderado de champanhe tem o potencial de influenciar positivamente o funcionamento cognitivo”, remata.