Este novo balanço da organização das Nações Unidas é elaborado com informações recolhidas até hoje.

Desde o último balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS), com dados até 10 de dezembro, foram registados mais 258 mortos e identificados 276 novos casos de infeção.

A 13 de dezembro, a Serra Leoa contabilizava 8.273 casos (o anterior balanço dava conta de 8.069 casos) e 2.033 mortos (contra os anteriores 1.899).

Na Libéria, que durante vários meses foi o país mais afetado pela epidemia, a propagação do vírus tem vindo a abrandar.

A 09 de dezembro, a Libéria contabilizava 7.797 casos e 3.290 vítimas mortais.

Na Guiné-Conacri, onde os primeiros sinais do atual surto surgiram em dezembro de 2013, foram registados, até ao passado sábado, 1.518 mortos, em 2.394 casos identificados.

A par dos três países mais afetados, o balanço de vítimas mortais manteve-se inalterado: seis no Mali, uma nos Estados Unidos e oito na Nigéria. 

No Senegal e em Espanha, países que registaram, respetivamente, apenas um caso e que foram declarados como livres do vírus do Ébola, não foram verificadas vítimas mortais.

A OMS indicou ainda que, ao longo do atual surto, os profissionais de saúde também foram afetados pela doença.

Segundo dados recolhidos até 07 de dezembro, e sem alterações em comparação com o anterior balanço, 639 profissionais de saúde foram infetados com o vírus, dos quais 349 morreram.

O atual surto de Ébola é o mais grave e prolongado desde que o vírus foi descoberto, em 1976.

A OMS decretou, a 08 de agosto, o estado de emergência de saúde pública.