A fonte referiu que em período homólogo de 2016 a Consulta Aberta que funcionava no mesmo hospital registou apenas 1.566 episódios de urgência.

Na comparação, verifica-se uma afluência 61,7% superior, assinala o CHEDV, estrutura que além deste hospital gere os da Feira e de Oliveira de Azeméis.

A fonte afirmou que a afluência a S. João da Madeira também poderá explicar o menor número de utentes na Urgência do Hospital S. Sebastião, na Feira, já que, no mesmo intervalo de 22 dias, em 2016 essa unidade fez 5.696 atendimentos e este ano não ultrapassou os 5498. A diminuição foi assim de 198 doentes e 3,476 %.

Quanto à proveniência dos utentes assistidos na renovada Urgência de S. João da Madeira, a administração do hospital refere que nos primeiros 22 dias de 2017 a grande maioria foi admitida diretamente a partir do exterior (o que significa aceder ao serviço por meio de locomoção própria ou via semelhante). Foi o que aconteceu com 2.450 doentes.

No mesmo contexto, seguiram-se 57 admissões por iniciativa do Instituto Nacional de Emergência Médica, cinco pela linha telefónica Saúde 24, quatro através de lares de Terceira Idade e três por centros de saúde.

Já no que diz respeito à área de residência dos envolvidos nesses episódios de urgência, quem mais procurou o recém-reimplementado serviço do hospital de S. João da Madeira foram os habitantes do próprio concelho, num total de 818 munícipes.

Com pouca margem de diferença, destacam-se depois duas outras localidades: Oliveira de Azeméis, onde os habitantes que preferiram a Urgência de S. João da Madeira foram 732 (outros 1326 oliveirenses que optaram por dar entrada na Urgência do seu próprio hospital) e Santa Maria da Feira, onde foram 713 os munícipes que lhes seguiram o exemplo (face a outros 2718 feirenses que privilegiaram o S. Sebastião).