A conclusão é de um estudo que será apresentado no encontro anual da Sociedade Americana de Cardiologia em Washington, Estados Unidos, esta sexta-feira (17/03).

A investigação, que acompanhou cerca de 43 mil homens num período médio de 3,3 anos, concluiu que os homens a quem foi prescrito um inibidor da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5) – um medicamento utilizado para a disfunção erétil como o Viagra ou o Cialis –, depois do primeiro ataque cardíaco, teve uma probabilidade de morrer de forma precoce 33% menor.

"Este tipo de tratamento para a disfunção erétil é benéfico em termos de prognóstico e ter um vida sexual ativa parece ser um indicador de uma diminuição do risco de morte", comentou Daniel Peter Andersson, investigador de pós-doutoramento do Instituto Karolinska, na Suécia, e um dos autores do estudo, citado pelo jornal Medical Express.

Do grupo analisado, apenas 7% dos homens recebeu um medicamento para a disfunção eréctil. Desses, a 92% foi-lhes prescrito o inibidor PDE5 e aos restantes 8% o alprostadil. Depois de considerados os riscos de várias doenças, os dados permitiram concluir que as pessoas que tomavam o inibidor PDE5 tinham uma probabilidade  menor de morrer do que quem tomava alprostadil ou não tomava qualquer medicamento do género. Segundo o estudo, o inibidor PDE5 também diminuiu a probabilidade de hospitalização por insuficiência cardíaca em 40%.

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