Desde o início da pandemia, Portugal contabilizou 1.944 mortes associadas à COVID-19 e 72.939 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Em relação a ontem, contabilizaram-se mais oito óbitos, 884 infetados e 377 recuperados. Ao todo há já 47.380 casos de recuperação em Portugal. 

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A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 472 novas infeções, regista 53,4% do total de novos casos.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 879 óbitos (+1 que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (748 +6), Centro (260 +1) e Alentejo (23 =). Pelo menos 19 (=) mortes foram registadas no Algarve. Há 15 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.

Em todo o território nacional, há 615 doentes internados, menos nove que ontem, e 85 em unidades de cuidados intensivos, menos um do que na sexta-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 23.615 casos ativos da infeção em Portugal - mais 499 que ontem - e 43.583 pessoas em vigilância pelas autoridades – mais 798 indivíduos.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país que regista o maior número de infeções, com 37.376 (+472), seguida da região Norte (26.161 +292), da região Centro (5.947 +62), do Algarve (1.543 +30) e do Alentejo (1.432 +20). Nos Açores, existem 266 casos confirmados (+5) e na Madeira 214 (+3).

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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 1.298 (+6) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (386 =), entre 60 e 69 anos (171 +2), entre 50 e 59 anos (59 =) e 40 e 49 anos (23 =).

Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 979 (+1) são do sexo masculino e 965 (+7) do feminino.

Idades com mais casos

A faixa etária entre os 30 e 39 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 12.004 (+149), seguida da faixa etária entre 40 e os 49 anos, com 11.893 (+126), e da faixa etária entre os 20 e os 29, com 11.683 (+138) casos.

Os dados indicam ainda que, desde o início da pandemia, houve 33.027 homens infetados e 39.912 mulheres, sendo que se desconhece o sexo de 149 casos.

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço de AFP

A pandemia de COVID-19 já causou a morte a mais de 990 mil pessoas e infetou mais de 32,5 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo o último balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.

De acordo com o balanço da agência francesa de notícias, hoje às 11:00 TMG (12:00 em Lisboa), já morreram pelo menos 993.438 pessoas e 32.622.490 foram infetadas em 196 países e territórios desde o início da epidemia de covid-19, em dezembro de 2019, na cidade chinesa de Wuhan. Pelo menos 22.360.200 pessoas já foram consideradas curadas pelas autoridades de saúde.

A agência adverte, contudo, que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.

Na sexta-feira, foram registadas em todo o mundo 9.050 novas mortes e 325.900 novos casos de infeção e os países que registaram o maior número de mortes nesse dia são a Argentina, com 3.901 óbitos (devido a uma mudança no método de contagem), a Índia com 1.089 e os Estados Unidos (887).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 203.782 mortes pelo novo coronavírus para 7.033.335 casos, de acordo com o balanço da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 2.727.335 pessoas foram declaradas curadas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 140.537 mortes para 4.689.613 casos, Índia com 93.379 mortes (5.903.932 casos), México com 75.844 mortes (720.858 casos) e o Reino Unido com 41.936 mortes (423.236 casos).

Entre os países mais atingidos pela doença, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 97 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Bélgica (86), Espanha (67), Bolívia (67) e Brasil (66).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 85.337 casos (15 novos entre sexta-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes e 80.536 recuperações.

A América Latina e o Caribe totalizaram 338.254 mortes para 9.095.347 casos, Europa 229.335 mortes (5.199.762 casos), Estados Unidos e Canadá 213.075 mortes (7.184.066 casos), a Ásia 132.856 mortes (7.762.046 casos), o Médio Oriente 44.120 mortes (1.902.535 casos), África com 34.853 óbitos (1.447.328 casos) e a Oceânia com 945 mortes (31.410 casos).

O balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial de Saúde.

Devido a correções feitas pelas autoridades ou publicação tardia dos dados, os números do aumento de 24 horas podem não corresponder exatamente aos publicados no dia anterior.

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