“A solução de fundo terá que passar por um novo hospital construído de raiz para toda esta região”, afirmou Assunção Cristas no final de visita ao Hospital das Caldas da Rainha, onde constatou tratar-se de “um edificado antigo” e sem forma de se adequar “às regras atuais das melhores práticas ao nível hospitalar”.

Apesar de, por sugestão do conselho de administração (CA) do Centro Hospitalar do Oeste, onde aquela unidade se integra, a visita ter incidido na ala da Pediatria, a líder do CDS-PP reconheceu que “o maior problema são as urgências”, serviço que no caso do CHO é o terceiro maior da Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.

As informações transmitidas pelo CA na reunião que antecedeu a visita apontam para uma afluência superior a “300 mil pessoas” às urgências das três unidades que compõem o Centro Hospitalar que integra ainda os hospitais de Torres Vedras e Peniche.

Atendendo às “preocupações [manifestadas pelo CA] com o investimento” e com a “infraestrutura”, Cristas sublinhou a necessidade de “ser por uma vez decidido como e quando se fará um novo hospital que possa servir melhor esta população”. Mas, ressalvou, “isso só pode ir ao mesmo tempo com uma melhor adequação dos cuidados ao nível da proximidade dos centros de saúde porque senão as populações também ficam desguarnecidas nesse apoio mais próximo das suas casas”.

Assunção Cristas cumpriu nas Caldas da Rainha a sétima visita a hospitais do país e reafirmou, à margem da iniciativa, que o CDS continua a aguardar que o ministro das Finanças, Mário Centeno, explique no parlamento “quais são os critérios” na base da reorganização da Caixa Geral de Depósitos, que poderá resultar no encerramento de 180 balcões. Questionada pelos jornalistas enquanto candidata autárquica à Câmara de Lisboa, Cristas desvalorizou as declarações de Carlos Carreiras, à TSF.

O coordenador autárquico do PSD, apesar de desejar a vitória do seu partido, disse ser-lhe “indiferente” que a Câmara de Lisboa seja conquistada pela candidata do PSD, Teresa Leal- Coelho, ou por Assunção Cristas, desde que não seja o PS a vencer as eleições. Uma posição da qual a cabeça de lista do CDS disse não retirar “nenhuma interpretação”, reafirmando que o seu opositor é “o PS” e Fernando Medina”, que tentará derrotar com “um programa forte e mobilizador” para a capital do país.

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