A desparasitação interna e externa dos animais domésticos deve ser realizada durante todo o ano, através de um plano estabelecido pelo médico-veterinário, adaptado a cada animal, e com especial atenção aos parasitas internos, por serem aqueles que não se vêem – externamente, é importante verificar regularmente se animal se o animal tem parasitas.

Contudo, existem ainda alguns erros comuns na desparasitação de cães e gatos, tais como:

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1. Dosagem errada por erro no peso dos animais

Os animais devem ser pesados corretamente. Todos os antiparasitários externos e internos devem ser dados em função do peso vivo do animal.

2. Frequência errada

Os animais domésticos devem ser pelo menos desparasitados internamente 3 a 4 vezes por ano. Em relação aos parasitas externos devem ser desparasitados em função do clima e local aonde habitam - no mínimo 2 vezes por ano. Mesmo os animais que não saem de casa devem ser desparasitados.

3. Má aplicação dos produtos

Os antiparasitários devem ser colocados na pele e não no pêlo e os que são dados pela boca, deve ter-se a certeza que o animal os engoliu.

4. Limpeza e desinfeção dos locais onde os animais estão mais tempo

As camas dos animais e os locais de abrigo também devem ser alvo de limpeza.

5. Desparasitação de todos animais que habitam o mesmo espaço ao mesmo tempo

Muitas vezes só se desparasita o cão porque vai à rua e o gato não, porque está sempre em casa.

6. Rotação dos medicamentos utilizados

Faz parte das boas práticas haver uma rotação dos princípios ativos que se utilizam no tratamento dos parasitas externos e internos.

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7. Não conhecer as indicações dos produtos

Por exemplo, nem todas as coleiras têm as mesmas indicações. Existem produtos mais completos em termos de atuação que outros.

8. Mau armazenamento dos medicamentos

Os medicamentos devem ser guardados conforme está escrito nas embalagens.

9. Mau transporte dos medicamentos

Um calor excessivo ou um frio excessivo podem levar à perca de eficácia dos medicamentos.

10. Não usar medidas complementares de proteção

Existem situações em que pode haver uma carga de vetores muito alta (mosquitos), sendo necessário usar uma rede mosquiteira no sítio onde o animal dorme, ou não passeá-lo em alturas de maior atividade dos mesmos vetores.

Os conselhos são do médico veterinário Jorge Moreira da Silva, presidente da APIFVET.