Desde o final de junho último os consumidores encontram nos lineares das grandes superfícies um novo selo associado à carne de porco nacional. A iniciativa Porco.pt, liderada pela Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores (FPAS) nasce no sentido de “combater a crise vivida nos últimos dois anos”, elevar a imagem e a informação do consumidor nacional face à proveniência da carne que consome. Isto numa altura em que “52% da população portuguesa desconhece a origem da carne que consome, segundo um estudo de mercado promovido pela FPAS em parceira com a GFK”, sublinha a FPAS em comunicado.
O lançamento oficial deste novo selo e campanha que lhe está associada - “Dê o porco ao manifesto – Escolha o que é nosso” – decorreu no Congresso Nacional de Suinicultura, no Cartaxo. Na altura foi apresentado o manifesto de quatro pontos que sustenta esta iniciativa.
Um manifesto que reitera a garantia de que estamos perante “carne de origem portuguesa” (todo o processo de criação é efetuado em Portual e representa um estimulo para a nossa economia); com “qualidade certificada” (por uma entidade independente, a CERTIS); os “animais são alimentados à base de cereais” (mínimo de 50% de cereais na fase de crescimento); “promove melhores condições de bem-estar animal” (espaço de criação dos animais, no mínimo, 10% superior às normas europeias.
Sublinhe-se que, de acordo com a FPAS, o produto criado e comercializado sob a nova insígnia implica o cumprimento de um rigoroso caderno de especificações, homologado pelo Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural e que regula todo o processo de produção, abate, transformação, comercialização e promoção de uma carne de qualidade superior.
Fundada 1981, a FPAS é uma Associação sem fins lucrativos que visa o estudo e o acompanhamento das questões relativas à suinicultura.
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