Nuno Gama apresentou uma coleção dedicada à Arrábida, a serra onde aprendeu a ver, escutar e sentir muito para além do mar. Da sua água gelada e cristalina onde generosamente o ensinaram a nadar, correr e levantar, também o empurraram para navegar com a bênção que o acompanhou “Pelo sonho é que vamos...chegamos ou não chegamos?!” A adrenalina de um “Pequeno Príncipe” sempre à procura de “Uma ilha no teto do Mundo”, encantado com os mistérios Maltesianos ao som de “Fernão Capelo Gaivota”, voou nesta aventura maravilhosa que é a vida, “sorriu e agradeceu...porque quando eu nasci não houve nada de novo senão eu”.

O designer continua a incessante busca do guarda roupa masculino, tanto na nobreza de matérias primas com especial destaque para os algodões, com múltiplas construções ou até mais leves, perfeitos para a desformalização de vestuário que embora cada vez mais descontraído - regresso absoluto do calção - recusa-se a perder o lado elegante, porque os “pintas” estão de volta.

Como nos detalhes com especial destaque dos bordados a fio de ouro. A norte a paleta é de verdes caquis, a sul virados para a magnífica paisagem de mar, é de azuis com uma beleza única. Ambas se encontram em contrastes comuns de bagas vermelhas, por vezes com um suculento laranja, dinamizados por riscas gráficas retro, que vão desde a lona às camiseiras.

O desfile foi apresentado em 3 atos e no final não faltou a surpresa das apresentações da roupa de swimwear de Nuno Gama.

Veja agora as imagens da coleção primavera/verão 2015.