Com a época balnear a aproximar-se, muitos são as mulheres e os homens que procuram, nas semanas que antecedem o verão, recuperar dos excessos alimentares e do sedentarismo vivido nos últimos meses e que potenciaram a acumulação de gorduras indesejáveis.

A oferta ao nível estético que existia até há alguns anos era sobretudo caracterizada por complexos procedimentos médicos, muitos deles cirúrgicos, que inibiam ou até amedrontavam o paciente. Era muito usual surgirem frustrações por parte dos indivíduos que procuravam soluções estéticas simples, rápidas e eficazes. E no caso dos pacientes que optavam por avançar com as soluções existentes, não era raro ocorrerem complicações ou não conseguirem o tão esperado resultado, com a consequente quebra de autoestima.

Felizmente, ao longo da última década, muitas têm sido as inovações tecnológicas implementadas na medicina estética que visam alcançar a aparência desejada, sem complicações. Atualmente, a remodelação corporal e facial já é conseguida através de tratamentos não invasivos, com resultados naturais, feitos através de procedimentos considerados simples, em termos médicos, o que consequentemente leva a que haja uma procura cada vez maior por tratamentos estéticos que visam corrigir pequenas (ou grandes) imperfeições.

Os pacientes já não aceitam os seus “senãos” e não há mal nenhum nisso
João Lima Gabriel, médico créditos: DR

Reduzir a gordura localizada, reforçar a firmeza facial e corporal, eliminar rugas e manchas faciais são alguns dos resultados oferecidos atualmente pelas unidades de medicina estética. Estes novos tratamentos visam, de forma simples, indolor e não-invasiva, ultrapassar os pequenos “senãos”, os pequenos defeitos que todos nós temos e que nos esforçamos por esconder. Para isso, os procedimentos tecnologicamente avançados, certificados e comprovados internacionalmente, deverão ser sempre administrados sob supervisão médica.

Tratamentos de última geração foram desenhados para proporcionar resultados eficazes e de longo prazo a todos os pacientes, sem internamentos nem complicações. Os pacientes já não aceitam os seus “senãos”. Os pacientes estão mais atentos, mais exigentes e sobretudo, mais cautelosos na altura da escolha.

Mas como devem orientar-se entre a imensidão de oferta de tratamentos estéticos? É uma questão muito válida porque, por um lado, a necessidade premente por novas soluções aguçou o engenho da medicina estética a criar inúmeras alternativas, mas por outro lado como pode o paciente distinguir quais as técnicas mais eficazes e mais adequadas ao seu caso? A meu ver, apenas as clínicas que saibam conjugar a diferenciação médica crescente com propostas terapêuticas avançadas, emergirão do oceano repleto de opções menos diferenciadas.

Apenas as clínicas que façam estandarte da inovação e qualidade, conseguirão melhor informar e aconselhar os seus pacientes a conseguir o tão desejado corpo mais esbelto.

 As explicações são do médico João Lima Gabriel, coordenador da medicina estética da Clínica Liberty em Portugal.