Fevereiro é o mês do amor, o tempo continua cinzento, o frio espreita a cada rajada de vento e a única forma de aquecer os nossos corações é com a nossa cara metade. Será? Nahh...Balelas.

Quer dizer, o dia dos Namorados acontece e eu sou a favor de o celebrar - se namoram - peguem na vossa alma gémea e façam um programa divertido que fuja à rotina regular da vossa relação. Podem fazer tudo. Só não podem terminar o jantar com a pergunta: Queres casar comigo? Isso é que não. Fazer um pedido tão importante como este no dia dos namorados é banalizar a questão.

Pensem comigo: o vosso namorado ou namorada tem uma forte probabilidade de já estar (depois de dois copos ou três de um bom vinho ou champanhe) mais alegre do que o habitual, logo a resposta não será séria, sentida ou pensada. Pior, correm o risco de no dia seguinte ela/e não se lembrar de nada e argumentar que está com amnésia seletiva. Depois o que é que acontece ao pedido? Nickles, batatoides.

Se não for o caso e se na altura do pedido o vosso amor estiver mais sóbrio/a que nunca, pensem. No momento da resposta vai estar numa pressão brutal para responder que sim - no fim de contas é o dia do amor, e não o contrário - e ninguém quer falhar no dia de S. Valentim. Para além disto, não vão querer está associados a uma tradição/comércio pagã para o resto da vida.

Celebrem o dia de forma divertida como um casal apaixonado e guardem o pedido de casamento para um momento verdadeiramente surpreendente, ou simples, mas especial e memorável. Se estiverem muito inclinados para isso, o melhor é desanuviarem a ideias...

Por exemplo, vão à pesca que isso passa!

Quiosque do Ken