Uma peixeirada digna de uma boa novela de ficção foi o que a actriz Sílvia Rizzo armou na tarde de segunda-feira à porta do grupo Impala, em Sintra.

Tudo porque Sílvia não gostou de se ver retratada na capa da revista "VIP", numa notícia que a dava como devastada pela morte do pai, há 12 dias, e ainda a correr o risco de ficar sem os filhos, Marta e António, devido a problemas com o ex-marido, o empresário António Parente.

Segundo testemunhas, a actriz chegou à sede da revista VIP à hora do almoço e exigiu falar com a directora da publicação, Cristina Ferreira de Almeida. Não foi possível, porque a jornalista estava ausente.

Por volta das 14h30, o editor da revista, José Lúcio Duarte, recebeu Sílvia Rizzo e a conversa não correu pelo melhor. "Ela estava descontrolada e agrediu-o com o telemóvel", conta uma testemunha.

Em declarações a SapoFama, Sílvia Rizzo negou a agressão, mas confessou ter-se exaltado, devido à "falta de postura do jornalista". Disse ela: "Não agredi ninguém, mas da próxima, de certeza que o farei. Se ousarem publicar mais qualquer mentira sobre a minha vida ou a da minha família, agrido-os um a um!"

Cerca das 16 horas, a directora da "VIP" recebeu a actriz, que naquela altura já se fazia acompanhar pelo ex-marido, António Parente. "O António também se envolveu porque o nome dele vinha lá citado", justifica Sílvia.

Os ânimos continuaram quentes numa sala de reuniões. "Houve sempre uma postura arrogante por parte da publicação e em nenhum momento pareceu haver espaço para um pedido de desculpa", contou Sílvia Rizzo, ainda indignada com a situação.

"É uma notícia totalmente mentirosa, sem nível e desumana", disse-nos Sílvia, garantindo que vai avançar com um processo judicial contra a revista.

"A minha filha soube da notícia e ficou muito perturbada. Tiveram que a ir buscar à escola", contou a actriz.

"Nunca tive problemas com o pai dos meus filhos e não vou permitir que andem a contar mentiras só para vender papel.Protejo os meus mais do que a mim!", acrescentou.

Até ao momento, a directora e o editor da revista não se mostraram disponíveis para comentar o caso.