Laura Figueiredo, que esta semana protagonizou uma sensual dança do varão na novela “Jardins Proibidos”, da TVI, conta-nos como a experiência a deixou à beira de um ataque de nervos. Namorada de Mickael Carreira há dois anos e meio, a atriz fala, também, pela primeira vez do seu relacionamento com o cantor.

Como tem sido esta sua experiência em “Jardins Proibidos”?

A ‘Natália’ é uma polícia que irá ter, no total, 40 episódios num percurso de 100 capítulos. Além de polícia ela é “stripper”. Sempre tive vontade de aprender danças de varão, mas sempre tive vergonha. Agora, tive agora o pretexto fantástico de aprender e, se calhar, já vou ter à-vontade suficiente para me inscrever num curso.

Estás preparada para um maior assédio por parte do público masculino?

Não (risos). No entanto, acho que os homens acham mais piada à fantasia de uma mulher toda a vestida do que, às vezes, às mulheres mais despidas. Já tive personagens que andavam com camisas muito abertas e minissaias - a ‘Laura’ da ‘Lua Vermelha’ andava sempre toda descascada - e as pessoas não se metiam tanto comigo como se meteram quando me viram toda fardada…

Foi difícil perder a vergonha para as cenas do varão?

Quando estava a ensaiar só com a Noua Wong (namorada de Vítor Fonseca) foi super-tranquilo, mas no dia das gravações, com 40 figurantes, equipa e atores, e eu semi-nua, congelei. Estive quase a desistir, mas a cena acabou por ficar gravada logo à primeira. Só tive tempo de sair a correr, esconder-me num dos camarins e abraçar-me à Carla, do guarda-roupa, porque tremia da cabeça aos pés. A segunda coreografia já a fiz mais descontraída…

E o Mickael Carreira não vai ficar com ciúmes desta personagem tão ousada?

Em qualquer relação tem de haver respeito pelo trabalho do outro. Acho que não poderia estar com uma pessoa que não respeitasse o meu trabalho.

E já comprou um varão lá para casa?

Não! Quando tento fazer estas coisas a sério nunca saem bem (risos).

Como está a acompanhar o mega-sucesso do Mickael Carreira no México e por cá, também?

É ótimo saber que os sucessos nacionais estão a chegar a outros lugares. A América Latina é um mercado enorme, onde se calhar não existe a noção do que acontece no nosso país. Muito embora o Mickael vá para lá cantar em espanhol, as pessoas identificam-no como um cantor português. Isso é muito bom, muito positivo.

Está preparada para ir viver para o México caso a carreira do Mickael vingue por lá?

Eu não vou viver para o México. Continuo a viver cá e é isso que pretendo.

Já tem projetos para depois da novela?

Não… nem quero pensar nisso. Supostamente vou acabar as gravações no final de novembro e não quero pensar no que vem a seguir porque, senão, entro em stress. Mas eu também pensei na mesma coisa quando acabou o “The Voice”. No entanto, acabei esse programa num domingo e na terça-feira seguinte chamaram-me para gravar logo daí a dois dias. Portanto, o melhor não fazer grandes planos…

O stress vem do receio de poder ficar parada?

Não gosto de ficar parada, sou uma péssima pessoa para estar parada. Limpo a casa mil vezes, é de loucos. Fico insuportável, tenho noção disso…