O movimento O MAIOR SORRISO DO MUNDO nasce em 2013 para reforçar esta mensagem e representa alegria, amor, saúde e bem-estar.

Figuras públicas e empreendedores aderiram à causa e partilharam os seus testemunhos. Leia a história de José Cabral, autor do blogue "O Alfaiate Lisboeta".

O que o faz sorrir?

José Cabral: Aquilo que me rodeia faz-me sorrir, até porque eu foco-me em coisas que me fazem sorrir. Os meus projetos são inspirados numa energia positiva.

Aquilo que o faz sorrir é o mesmo que o faz feliz?

José Cabral:  Aquilo que me faz feliz faz-me sorrir. Sorrir é um bom princípio para se ser feliz e ser feliz é uma consequência de muitos sorrisos.

Qual é que foi a maior adversidade pela qual já passou?

José Cabral:  Para além das adversidades relacionadas com perdas de pessoas queridas, senti e vivi uma adversidade profissional na altura em que não me sentia realizado na banca. Quando as pessoas começam um projeto, em primeiro lugar devem estar preparados para que as pessoas não acreditem neles, mesmo com as pessoas mais próximas de nós e isso aconteceu comigo. Nessas alturas, não devemos ter medo de parecermos ridículos com as nossas ideias.

Como é que define o que faz?

José Cabral: Na prática crio conteúdos. Sou aquilo que sou. Nunca sei bem o que responder quando me perguntam isso. Trabalhava na banca, um dia comecei um blogue [o Alfaiate Lisboeta] e esse blogue mudou a minha vida. Faço gestão de um projeto, uma marca que vai assumindo outros suportes e formatos para além do blogue. Acrescento valor a entidades que têm um “produto” que me inspira. São 5 anos de dedicação. Mais do que sondar o mercado, as pessoas quando começam um projeto têm de descobrir aquilo que as faz feliz. Quando fazemos aquilo de que gostamos, fazemos as coisas bem e quando fazemos as coisas bem, somos reconhecidos por isso.

Qual é que foi o “click” para deixar a anterior atividade profissional e criar o blogue “O Alfaiate Lisboeta”?

José Cabral: O projeto Alfaiate Lisboeta nasce com um blogue. Tinha 2 anos de blogue quando me despedi da banca. Não porque tinha chegado a um ponto em que conseguia viver com os meus projetos pessoais, mas porque já não tinha condições para estar num banco, queria fazer outros trabalhos. Tenho feito coisas com as quais estou feliz, coisas que me apaixonam e fazem sorrir. Quero inspirar as pessoas, até porque quando somos inspirados, sorrimos.

Prefere fotografar sorrisos?

José Cabral: Eu gosto de fotografar sorrisos, mas o meu trabalho é acima de tudo sobre pessoas, mais do que a parte estética. Nasce de algo muito simples: elogiar as pessoas. No fundo, fazer os outros felizes com algo que me faz feliz.

Qual é a expressão que mais gosta de fotografar?

José Cabral: Capto mais figuras do que expressões, mas seguramente a expressão que mais gosto de causar com as minhas fotografias é o sorriso. Não buscando sorrisos, na interação com as pessoas que encontro enquanto as abordo, explico o que faço e pergunto se posso tirar fotografias, por regra há uma tendência para as pessoas estarem contentes.

Quando queres tirar uma fotografia a alguém, como é que explica aquilo que faz?

José Cabral: Digo que gostava de tirar uma fotografia, explico que tenho um blogue e o motivo por que as quero fotografar, porque têm uma forma de vestir inspiradora ou porque têm “estilo”. No Alfaiate  Lisboeta as pessoas não são meros cabides daquilo que vestem, mas aquilo que vestem é o ponto de partida.

Depois do novo projeto, J.Lisbon. O que se segue? Que sonhos tem por realizar?

José Cabral:  Sinto que vou desiludir a entrevistadora [risos]. O J. LISBON (https://jlisbon.com/) foi lançado praticamente ontem e os meus sonhos, de momento, prendem-se com ele e com o quão longe gostaria que ele chegasse. Foi um investimento pessoal muito grande e tem, por agora, toda a minha atenção. Se bem me conheço só quando deixar de ser assim é que haverá disponibilidade para pensar e sonhar com outras coisas.

Entrevista: Mafalda Agante

Mafalda Agante

Associação Sorrir