Esta cidade, para grande prazer dos mais entendidos gastrónomos, tem uma vasta oferta de restaurantes que não deixam ninguém indiferente, tanto pela comida, como pela arquitetura de interiores que é tão contemporânea quanto fantástica. Também devo dizer que indiferente não se fica, quando é altura de pagar a conta. Comer uma boa refeição num dos restaurantes em voga é caro... caríssimo.

Há também a típica lanchonete. Muitas ainda conservam, por falta de meios ou por opção estética, a traça de outros tempos, que tantas vezes são retratadas nas novelas brasileiras, e digo-vos, são tal e qual. Nas lanchonetes impera o 'choupinho', o 'filé de frango com tudo a que tem direito: arroz, feijão e farofa' e ainda o prato por excelência nacional que é a típica feijoada, mas que à qual, confesso que ainda não me rendi.

Agora falemos daquilo em que sou um verdadeiro expert: CHOCOLATES, DOCES e GELADOS! Chocolatarias não faltam por estas ruas e até grandes montras de bolos caseiros absolutamente deslumbrantes, ou lindas sorveterias que me tanto me regalam os olhos, sempre que vou a pé, caminhando, até ao ginásio. Às vezes resisto, outras...não... E quando não, lá vou eu, de gelado na mão, absolutamente concentrado porque o respeito pelos peões é quase inexistente. O oposto acontece em relação aos cães, sempre enfeitados de totós, laços e laçarotes, perfeitamente combinados, com as roupinhas que vestem os seus lombos.

Tenho muita sorte porque as ruas do bairro onde moro, estão impecavelmente limpas, pois há uma grande consciência cívica.

E são estas diferenças culturais que fazem com que vá conhecendo este enorme e tão diversificado Brasil, e que enriquecem a minha aventura brasileira. Apesar dos contrastes com a minha realidade portuguesa, dou-me conta que somos um povo irmão, unidos pela língua que nos é comum.

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