Este ano, os chocolates, livros e roupa/calçado estão no topo da lista de presentes mais prováveis de receber, com 57% e 53%, no caso dos dois últimos. Na lista de presentes que tencionam oferecer mais aos seus amigos e familiares, com exceção de crianças e adolescentes, encontram-se os livros, chocolates e roupa/calçado, com 55%, 54% e 49%. De acordo com o Estudo de Natal 2017 da Deloitte, grande parte dos consumidores portugueses tenciona comprar os presentes entre 1 e 24 de dezembro (50%) e, quando optam por comprar em lojas físicas, preferem os centros comerciais.

“Existe um alinhamento entre os presentes que os portugueses consideram mais provável receber e as suas intenções de compra. Entre os países inquiridos, os consumidores portugueses são os que tendem a fazer as compras mais tarde, com cerca de metade a prever fazer as compras durante o mês de dezembro. Por outro lado e ao contrário da maioria dos países europeus, os portugueses preferem fazer as compras em centros comerciais.”, afirma Pedro Miguel Silva, Associate Partner de consultoria da Deloitte.

Chocolates, livros e roupa/calçado mantêm-se no top 3
Não existem diferenças significativas no top 3 de presentes que os portugueses esperam receber mais, face ao ano passado. No entanto, enquanto o segmento masculino considera ser mais provável receber roupa/calçado (51%), o feminino aponta os chocolates (68%), em primeiro lugar. Observa-se no ranking feminino algumas categorias que não constam no top masculino, tais como produtos de beleza, massagens, tratamentos em spa, acessórios (carteiras) e joias/relógios.

O segmento mais jovem (18-34 anos) considera mais provável receber dinheiro (65%), chocolates (62%) e roupa/calçado (59%). Já os inquiridos entre os 35 e os 54 anos referem, em primeiro lugar, os chocolates (58%), seguidos de roupa/calçado (53%) e de cosméticos/perfumes (52%), enquanto os consumidores com mais de 55 anos referem os livros (62%), chocolates (52%) e roupa/calçado (48%) como os presentes mais prováveis de receber.

Quando analisada a lista de presentes que os portugueses tencionam comprar mais para os seus amigos e familiares, excluindo crianças e adolescentes, o top 10 mantém-se praticamente inalterado face ao ano passado. Os livros são o presente mais referido (55%), seguido dos chocolates (54%) e da roupa/calçado (49%). Observam-se pequenas oscilações no final da lista, com a subida de uma posição dos acessórios e a entrada dos jogos, que passam a ocupar o lugar das joias/relógios.

A roupa/calçado é o presente que os consumidores mais tencionam oferecer a menores de 12 anos, seguido de brinquedos de montagem e construção e livros, com 49%, 46% e 39%, respetivamente. No caso dos adolescentes, os presentes que os portugueses tencionam oferecer mais são livros (50%), roupa/calçado (43%) e jogos (36%).

Centros comerciais continuam a ser o local de compra preferido
À semelhança de 2016, os consumidores portugueses tencionam realizar a maioria das suas compras em lojas físicas (89%), nomeadamente em centros comerciais (74%), com exceção da categoria alimentação e bebidas, para a qual privilegiam os hipermercados/ supermercados. Segundo os consumidores este é o canal de distribuição que responde melhor às suas necessidades, sobretudo pelo aconselhamento competente e profissional (89%), serviços pós-venda (87%), política de trocas e devoluções (85%) e proteção dos dados pessoais (82%).

De acordo com o estudo, o comércio eletrónico ainda é visto como um canal alternativo, onde as vantagens mais apontadas são a possibilidade de conhecer a opinião de outros consumidores sobre os produtos (63%), a facilidade em comparar preços (57%) e a opção de entrega em casa (55%). O comércio eletrónico móvel, que surge em terceiro lugar, é valorizado sobretudo pela possibilidade de conhecer a opinião de outros consumidores sobre os produtos (7%), pela facilidade de procurar e escolher o que precisa (6%) e pelo nível de preços (6%).

Preços mais baixos poderiam melhorar a experiência de compra
Quando questionados sobre as áreas onde os retalhistas deveriam investir, os consumidores portugueses indicam, em primeiro lugar, a redução de preços (73%), seguida da política de trocas e devoluções (42%) e de horários de abertura mais alargados (33%). A combinação de produtos produzidos em massa e produzidos localmente na loja é a área onde o investimento dos retalhistas é menos relevante para a experiência de consumo.