Elisabete Aguiar, leitora da revista Jardins, considera que os arquitetos paisagistas podem dar boas sugestões e melhorar o aproveitamento de espaços.

Em termos de plantas, as suas preferências vão para as orquídeas, mundo em que se começou a aventurar recentemente. A sua coleção tem vindo a ser enriquecida. Conheça-a melhor esta jardineira amadora.

«Em casa dos meus pais havia um jardim e eu sempre gostei de tratar das plantas. Nessa altura, não sabia fazer muita coisa. Mais tarde, quando me casei, fui viver para um apartamento e ai apenas tinha uma pequena varanda onde coloquei alguns vasos e comecei a transplantar, a podar e por aí fora», revela. «Agora, vivo numa moradia onde tenho muito espaço de jardim, onde tenho desenvolvido mais a minha relação com os jardins e as plantas», confessa.

No seu jardim tem crisântemos, estrelícias, loendros, sardinheiras, begónias, orquídeas, magnólias, hibiscos, dálias, ganzanias, suculentas, cameleiras, yuccas e palmeiras, entre outras plantas. «As minhas espécies preferidas são as orquídeas, mas ainda tenho poucas espécies. Já fui fazer um pequeno curso mas ainda sei pouco, preciso de aprender mais. Não e fácil cultivar orquídeas mas espero vir a conseguir», desabafa.

«O meu jardim foi concebido e criado pela minha família com a ajuda de jardineiros que plantaram a relva, as árvores e alguns arbustos. Hoje em dia, vamos fazendo alterações ao jardim com frequência», acrescenta ainda. Elisabete Aguiar não acha essencial que um jardim seja planeado por arquitetos paisagistas. «Mas tudo depende do espaço que temos e do tipo de jardim que pretendemos. Os arquitetos podem dar-nos boas sugestões e melhorar o aproveitamento de espaços», ressalva, no entanto.

Todos os fins de semana faz questão de dedicar algumas horas ao seu jardim. «Porque me faz descontrair e passar algumas horas a fazer um trabalho que me agrada muito. Considero este o meu hobby preferido. Quando estou em férias, todos os dias dedico umas horas ao meu jardim», revela.

O espaço de que dispõe é grande e, para que possa estar arranjado, tem que trabalhar nele algumas horas. «Tenho serviço de jardinagem para cortar a relva e tratar das árvores. As flores são tratadas e plantadas por mim», orgulha-se. O seu está, no entanto, longe de ser o único jardim de que gosta.

«Gosto muito da Estufa Fria, em Lisboa, mas também gosto muito do Jardim Botânico da Ajuda. Costumo visitá-lo porque gosto e está perto da minha área de trabalho. Tem muitas espécies que aprecio e como espaço é muito agradável. Sinto prazer em passear por lá», admite. No estrangeiro, também já se sentiu deslumbrada.

«Visitei em Singapura um jardim de orquídeas que me fascinou pela diversidade das espécies de orquídeas que não conhecia e como agora estou a tentar dedicar-me às orquídeas fiquei encantada por visitar esse jardim maravilhoso», refere ainda. A tesoura de podar é a ferramenta que mais utiliza quando faz jardinagem.

«Normalmente, compro o que preciso para o meu jardim nos centros de jardinagem perto da minha casa e também no Horto do Campo Grande. Um saco com várias ferramentas que também serve de banco e que tem imensa utilidade quando se está a trabalhar porque tenho as ferramentas juntas e fáceis de transportar, foi o melhor presente que recebi relacionado com jardinagem», revela.

A generosidade é outra das suas características. «Gosto de oferecer, principalmente, plantas envasadas porque as plantas de corte são pouco duráveis e os amigos a quem ofereço também gostam de tratar de plantas, mas quando quero oferecer flores a minha preferência vai sempre para as orquídeas», confessa. «Tenho estado a comprar orquídeas porque ainda tenho muito poucas e quero ter mais variedades para aumentar a minha coleção», admite mesmo.