Yule. A Celebração do Renascimento

A noite mais longa do ano, noite do Solstício, vivida e celebrada por toda a Terra, a quietude antes do movimento.

As sementes que estiveram em gestação desde Samhain (final de novembro), renascem e o caminho naturalmente torna-se propício a novas resoluções, ideias, rumos, sonhos e planos. O que está dentro começa a emergir com os dias agora a crescerem e o Sol a brilhar mais tempo e mais forte a cada dia que passa, até ao seu auge no Solstício de Verão.

Solstício de Inverno, reverência o renascimento após a morte, o renascimento após todas as várias transformações ao longo dos vários ciclos da natureza da vida e morte, o nascimento da luz, sol.

Agora é tempo de celebração quentinha, com fogo no peito e na lareira, entre família, entre quem amamos, celebrando a vida, os seus ciclos e aprendizagens, os seus altos e baixos, as suas sombras e luzes, as suas mortes e renascimentos, a nossa história, o tudo que somos e o todo de que fazemos parte.

É tradição desde há muito por esta altura honrar ainda mais as plantas perenes, que simbolizam a eternidade da vida, e, as árvores de folha persistente, pois o seu verde resiste e dá cor durante todo o duro inverno, aprendamos com os seus exemplos, e, que assim seja também em nós e connosco por todo este inverno.

Que assim seja.

Felizes Celebrações! Que sejam quentinhas no peito e no ninho com todos os que mais amarem. Em gratidão por tudo e por tanto, em esperança por tudo e todos, em amor, criatividade e partilha porque assim somos. Relembremos e acordemos o essencial.
Amem.

Segundo o calendário natural dos senhores do tempo, os Maias, nos últimos 28 dias estivemos sob a influência da Lua do Pavão que trabalhou connosco a questão: como me potencializar? (5 minutinhos para olhar para estes últimos 28 dias e o que trouxe)

Agora estamos já na Lunação do Lagarto que nos trabalha, desafia e inspira a refletir sobre: como organizar a igualdade?

Tempos de Impulsos que escancarão verdade, impulsionarão emoções,escolhas, atitudes e caminhos com uma maior consciência e criatividade.

Dos céus ouve-se uma melodia com ritmo impulsivo, pioneiro, forte e conciso. São as raízes da Terra que inspiram esta melodia. Entre os céus e a Terra estamos todos nós bafejados com toda esta melodia e inspiração. Que saibamos criar passos de dança criativos e ativos com audácia e responsabilidade.

Um doce e forte abraço.
Nádia Nadzka

Sobre a autora:
Nádia Nadzka
Mulher apaixonada pela vida. Viajou pelo mundo do teatro, música, dança, moda, design e ilustração, grandes Paixões que nunca abandonou, foi aprendendo a simplificar e a fundir ao longo da vida com outras paixões que foi descobrindo. Aluna atenta da vida e dos seus “mestres”, família e amigos. Eterna estudante da ancestralidade, estuda, pratica e vive a Arte Xamanica - a humildade, a criatividade, o respeito e amor pela Terra e tudo o que tem vida, estuda os astros, a natureza, o infinito universo e a forma como tudo isso nos influencia, estuda a natureza humana, desafiando-se e desafiando cada um a olhar-se e a acordar-se. Há cerca de 10 anos que se dedica a criar momentos, experiencias, vivências que despertem a vida que existe em cada ser. Dá consultas sobre todos estes temas de forma a ajudar ao reencontro pessoal.
Dança, canta e toca nas noites de lua cheia, em cada mudança de estação e sempre que pode dá voz à celebração, gratidão e união com a natureza e toda a sua história e sabedoria. Escreve e desenha sobre estes temas. É artesã na vida e da vida.
O que a move? Amar, criando. Honrar a vida.
"A genuína originalidade de cada um de nós é precisa para compor a melodia na Terra." Nádia NadZka

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