Investigadores da Rutgers University, em New Jersey, nos Estados Unidos da América, descobriram que as áreas do cérebro que são accionadas quando uma pessoa é abandonada pelo parceiro são as mesmas que estão associadas às dependências, à depressão e à ansiedade. O estudo demonstrou que, após dois meses do fim da relação, os sentimentos que essas pessoas nutriam pelo parceiro ainda estavam intactos.

Helen E. Fisher, coordenadora deste estudo e reconhecida antropóloga e investigadora na área dos relacionamentos, afirma que a rejeição cria uma espécie de dependência, que apesar de causar dor, é superável. Pôr fim à tristeza e aos pensamentos negativos não é mais do que um processo de aprendizagem.

Para evitar que situações de dependência no seguimento do fim de relacionamentos afetem a produtividade dos seus empregados, o grupo Richemont, proprietário, entre outras marcas, dos relógios e joalharia Cartier, das canetas Montblanc e dos produtos Gucci, proibiu, em 2011, os relacionamentos amorosos entre os trabalhadores, sobretudo se ambos trabalharem lado a lado.

Se não houver respeito pelo código de comportamento, os prevaricadores podem  ser punidos com o despedimento ou poderão mesmo ter de mudar de local de trabalho, como já sucedeu. A decisão tem sido alvo de críticas.