Analisar o comportamento de homens e mulheres em relação ao sexo, dificuldades afetivas, disfunções, fantasias e vida amorosa foi o objetivo do inquérito sobre o comportamento sexual dos portugueses, levado a cabo pelo Eros Porto e conduzido por Aline Castelo Branco, investigadora, terapeuta e educadora sexual. Mais de 1500 pessoas responderam online às 20 questões do questionário sobre diferentes aspetos da vida sexual e afetiva.

10 razões saudáveis para dormir todo nu
10 razões saudáveis para dormir todo nu
Ver artigo

De acordo com os resultados, divulgados durante a apresentação da 11ª edição do Salão Erótico do Porto, o sexo oral é a prática preliminar preferida de 58% dos inquiridos. Os beijos, toques e carícias são eleitos por 34,4% dos inquiridos e apenas 4,8% opta pela masturbação antes do sexo.

Duas vezes por semana é a frequência de sexo mais comum

No que se refere à frequência das relações sexuais, cerca de metade dos que responderam ao inquérito pratica duas a três vezes por semana, 17,6% apenas uma vez e 8% está sem sexo há pelo menos um ano.

Observa-se também uma maior abertura a outras práticas, sendo que mais de 65% já fez sexo anal e apenas 28,4% nunca experimentou.

Mais de 40% considera-se extrovertido na cama e 20,4% gostaria de aprender mais sobre sexo. No entanto, quando chega a hora da intimidade, há vários medos a ultrapassar. Metade tem medo de não satisfazer o (a) parceiro (a), 14% tem medo de chegar ao clímax cedo de mais e pouco mais de 13% revela insegurança por não conseguir acompanhar o ritmo do (a) companheiro (a). 

Sobre o que é mais importante na relação sexual, quase 40% refere a necessidade de ter a mente aberta, sendo que cerca de 30% arriscaria fazer sexo a três para inovar e 22% recorreria a brinquedos eróticos.

Apesar de quase 40% mencionar que está tudo bem na relação atual, cerca de 20% refere a falta de sexo como principal problema sexual a afetar o relacionamento e apenas 7,6% a ejaculação precoce e 4,8% a falta de libido. Para melhorar a relação afetiva, cerca de metade elege a conversa com o (a) parceiro (a), 11,6% não faz nada, preferindo concentrar-se no trabalho, e 10,4% compra brinquedos eróticos.

Finalmente, os portugueses parecem cada vez mais fiéis à sua cara-metade. 48% refere nunca ter traído e 18,4% diz mesmo que quando se ama não se trai.