Em criança, os pais explicaram-lhe que era diferente. Double Dick Dude nasceu com dois pénis. Sofre de difalia, uma anomalia congénita que atinge um homem em cada 5,5 milhões. Em entrevista ao site Unilad, resolveu abrir e jogo e revelar pormenores da sua vida sexual. "Quando tenho relações sexuais, ejaculo dos dois [pénis] ao mesmo tempo. Quando me masturbo, geralmente uso apenas o do lado direito", confidencia.

"Estimularem-me os dois [manualmente] é bom mas o melhor mesmo é quando estou a ter relações sexuais", assegura. Para não assustar as mulheres com quem vai para a cama, avisa-as previamente da sua condição. "É sempre difícil de prever a reação delas. Achei que algumas iam lidar mal com a questão e reagiram bem e outras em que foi exatamente ao contrário", revela. Adepto do poliamor, também já fez sexo com homens.

"Já eles reagem sempre da mesma maneira. Primeiro, ficam chocados, mas depois ficam fascinados. Tive mais reações positivas com homens, até com alguns que se assumiam heterossexuais, do que com mulheres", afirma Double Dick Dude, o pseudónimo que adotou mas que não usou quando escreveu "Double Header: My Life with Two Penises", o livro onde narra as suas experiências, onde surge como Diphallic Dude.

A data de lançamento da obra, 25 de dezembro de 2014, não foi escolhida ao acaso ou não fosse ele um provocador nato. "Quando era mais novo, adorava chocar as pessoas com quem ia para a cama", assume hoje. A sua condição obriga-o a ter uma vida sexualmente ativa. "Fico com a próstata inflamada se não ejacular o suficiente. Sou, provavelmente, o único tipo com uma razão válida para ter um orgasmo por dia", ironiza.