tomás anahory: a grande amizade com os médicos
créditos: Céu Guarda

Já foi operado 26 vezes. Devido a uma malformação nas vias urinárias, Tomás Anahory fez dois transplantes de rim e vive com uma plastia da bexiga, ou seja, tem uma bexiga feita com paredes do intestino, o que o obriga a ir ao hospital com frequência. «Sempre lidei com hospitais, com métodos invasivos de certa maneira dolorosos», explica. Actualmente, é um doente exemplar. Enquanto transplantado renal, tem de ir de três em três meses ao Hospital de Santa Maria, onde é acompanhado. «A questão é que eu não sou um transplantado renal qualquer», diz ele.

Devido aos problemas na bexiga, tem de algaliar-se de quatro em quatro horas, o que provoca algumas infecções. Por iniciativa própria, Tomás vai fazer as análises e liga aos médicos da equipa de José Guerra, que o acompanha. «Já tenho essa intimidade, porque são muitos anos». Juntos, vêem quais os passos a tomar. E há também uma amizade especial com a equipa, afiança Tomás. «Há uma empatia muito grande e intimidade, pois já me acompanham há muitos anos». Pela sua experiência no Hospital de Santa Maria, Tomás, músico e sonoplasta, acredita que «os melhores médicos estão nos hospitais públicos».

Texto de Sónia Balasteiro

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