Se ainda está longe dos 85 anos, não se esforçe muito para atingir a felicidade máxima. Esta foi a conclusão de um estudo levado a cabo nos Estados Unidos da América e na Grã-Bretanha. Os investigadores revelaram que se é mais feliz na terceira idade, desde que se tenha saúde e se possua estabilidade económica e afetiva. Lewis Wolpert, professor de biologia da University College London, afirma que as  pessoas são relativamente felizes durante a adolescência e juventude.

No entanto, de acordo com este especialista, a passagem para a idade adulta torna-as menos felizes por causa das  responsabilidades. A partir dos 45 anos, o sentimento de felicidade e o otimismo voltam a subir, atingindo o seu máximo a partir dos 70 anos, mais propriamente aos 85 anos, altura em que se atinge a serenidade plena. Um outro estudo, apresentado recentemente em Inglaterra, aponta contudo para uma outra idade.

Esta nova investigação refere que as pessoas tendem a ser mais felizes entre os 65 e os 79 anos, uma idade em que, à partida, esperam menos da vida. Além de se contentarem com pouco, tendem a ser mais pacientes, mais tolerantes e até mais permissivas no seu relacionamento com os outros. A seguir a essas idades, é aos 34 anos que os adultos tendem a atingir maiores níveis de felicidade, avançam os autores do estudo.