Hoje, 18 de outubro, celebra-se o Dia Mundial da Menopausa, e o alerta é dado pela Sociedade Portuguesa de Menopausa que, em entrevista exclusiva ao Sapo Mulher, fala sobre os efeitos deste mal e como podem ser prevenidos e/ou enfrentados.

Mário Sousa revela que “quando uma mulher entra nesta fase da sua vida deve recorrer ao seu médico e referir os seus sintomas, expor as suas dúvidas e angústias, perguntar quais os tratamentos e modificações do seu estilo de vida a seguir. Sem dúvida que este a vai aconselhar, medicar se esse for o seu caso, para além de um exercício físico regular, uma dieta equilibrada, redução do consumo de álcool, deixar de fumar…”

Com a aproximação aos 50 anos, as mulheres começam a ter receio de entrar na menopausa e das mudanças que podem ocorrer nas suas vidas.

“Ao contrário do que algumas mulheres pensam, a menopausa não significa o fim da sua vida profissional, social e sexual ativa. Por outro lado, a idade é também mental e a forma como encaramos a menopausa vai refletir-se na nossa saúde em geral”, explica a médica Manuela Soares, ginecologista da Clínicacuf Belém.

E acrescenta: “Sem dúvida que a menopausa traz problemas específicos à mulher que devem ser prevenidos e, se necessário, tratados. Nesta fase da vida, a mulher tem com frequência afrontamentos, aumento de peso, aumento do risco de doença cardiovascular e osteoporose. No entanto, estes problemas não podem ser encarados como uma fatalidade ou inevitabilidade”.

Durante a menopausa, quando a mulher não tem problemas de saúde, recomenda-se que seja observada anualmente pelo seu médico para fazer um exame ginecológico, realizar uma colpocitologia (análise de células do colo do útero), uma mamografia, vigiar a tensão arterial e realizar algumas análises quando o médico considerar necessário. Se a mulher faz terapia hormonal de substituição deve ser vigiada semestralmente (exame mamário e ginecológico).

18 de outubro de 2011