Segundo estudo norte-americano, deixar a carreira ou diminuir a carga horária em função dos filhos é mais comum entre as mulheres formadas em faculdades de elite.

Joni Hersch, professora de Direito e de Economia da Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos, elaborou um estudo onde verificou que as mães que fizeram o MBA têm 30% menos hipóteses de trabalharem a tempo inteiro por opção própria. Se atendermos que as empresas preferem quadros com formação superior e até faculdades de elite, tal pode justificar, de acordo com a pesquisadora, o facto de existirem menos mulheres em cargos superiores.

"Mesmo diante da probabilidade de conseguir diplomas mais avançados, casar mais tarde e ganhar salários mais altos do que a média, as graduadas em faculdades prestigiadas desistem de trabalhos em período integral a taxas mais altas que as outras mulheres que concluíram o ensino superior, especialmente se tiveram filhos", diz Hersch.

A presença de filhos é um fator determinante, na medida em que faz aumentar para 20% o número de licenciadas em faculdades de elite que abandonam a carreira.

16 de abril de 2013