Sheryl Sandberg, diretora geral do Facebook, afirma que chorar, partilhar emoções ou assumir a feminilidade não deve ser um problema para as mulheres que trabalham. Em entrevista ao jornal indiano Mint, Sheryl assumiu que chorava no trabalho e que uma mulher "não é a mesma de segunda a sexta" e é outra "nos finais de semana".

"Acredito que todos somos seres emocionais e é muito bom partilhar sentimentos no trabalho", disse a executiva de 43 anos. Autora do livro “Faça acontecer” lançado há dois meses e já número dois de vendas nos EUA, Sheryl Sandberg é considerada pela revista Times uma das 100 pessoas mais influentes do mundo.

Acrescenta na sua entrevista que as mulheres devem enfrentar os problemas de género e aliar "gentileza e insistência" nos pedidos de aumento de salário e promoções.

Casada e mãe de dois filhos, a sua nova visão sobre o feminismo tem sido muito elogiada, embora não disserte muito sobre o preço que as mulheres pagam para aliar família e carreira.

A esse respeito refere que é uma questão “muito problemática”. A mulher que grita alto e em bom som que devemos ser ambiciosas faturou no ano passado 26 milhões de dólares.