Faz precisamente 100 anos que a socialista alemã Clara Zetkin propôs a criação de um dia em que se celebrasse a mulher na primeira conferência internacional feminina realizada em Copenhaga.

A luta das mulheres por melhores condições de trabalho e o direito ao voto estiveram na base da criação deste dia, mas duramte muitos anos a comemoração a 8 de Março foi esquecida, para ser revitalizada na década de 60 por um novo movimento feminino.

Depois de 1975 ter sido o Ano Internacional das Mulheres, o dia nunca mais foi esquecido e assinalado com diversos eventos que apelam ao fim da discriminação sexual.

Este ano, por se tratar do seu centésimo aniversário, o Dia da Mulher ganha outro relevo e, desde a cultura à política, passando pela economia, o estatuto feminino tem sido alvo das mais variadas análises.

Destaque para dois eventos. O Instituto Português de Lisboa Francisco Gentil (IPOLFG) vai estar no Estabelecimento Prisional de Tires para fazer uma sessão informativa sobre HPV e cancro do colo do útero às reclusas.

Na ocasião serão homenageadas Henrietta Lacks, Georgios Papanicolau e Harald zur Hausen pelas suas contribuições para a ciência no que concerne ao tema do HPV e cancro do colo do útero.

E a nível cultural destaque para a exposição "13 mulheres e 1 joalheiro", patente até 10 de Abril na Olga Santos galeria que reúne trabalhos ímpares de mulheres artistas e obras contemporâneas de um joalheiro.

8 de Março de 2010

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Diz-me quem és, dir-te-ei o teu penteado