Ter uma estratégia de onde, como e quanto gastar o nosso dinheiro, irá garantir que sejamos nós a controlar a estratégia de gasto do nosso dinheiro e não sermos “engolidos” pela força dominante do consumo.

O dilema da gestão por impulso

Das várias definições possíveis para o Marketing uma das que mais gosto é a definição de ser a arte de criar no consumidor necessidades que ele desconhecia ter. Esta criação de necessidades é a estratégia que está por detrás das comunicações publicitárias, cada vez mais refinadas.

O dinheiro aplicado para estudar o comportamento dos consumidores tem-se revelado um investimento lucrativo. Os espaços comerciais em que circulamos têm tudo pensado para que quem lá vá gaste dinheiro, mesmo sem querer. Sabia que a música, a temperaturas, as luzes das lojas onde vamos são resultado destes estudos? Tudo para responder à pergunta: como podemos fazer com que os clientes gastem mais dinheiro?

Não me compete fazer juízo moral sobre esta realidade. O que me compete é alertar para os perigos de nos demitirmos de fazer a nossa parte para controlar a forma como gastamos dinheiro. Se não o fizermos estaremos suscetíveis à compra por impulso. Ninguém (quero eu acreditar!) compra uma casa por impulso, mas as muitas pequenas despesas diárias que fazemos por impulso são normalmente a causa do nosso descontrolo financeiro.

A solução para a gestão por impulso

O tema é recorrente, mas temos de voltar a alertar que tudo passa por uma questão comportamental. A solução para contrariar a gestão por impulso passa por saber fazer contas, mas sobretudo passa por uma análise crítica aos nossos comportamentos. Se não queremos ficar “escravos” do consumismo temos de repensar a nossa forma de nos relacionarmos com os bens.

Quando dizemos que o valor da pessoa está no ser e não no ter, não é para soar a uma frase bonita sem consistência. Esta realidade é tão óbvia que às vezes esquecemo-nos de a pôr em prática. É muito fácil “colar” o nosso valor ao consumo. Dizemos que “ter é poder” e vivemos a tentação de ser ultra poderosos, quando tudo não passa de uma construção nossa que não tem correspondência com a realidade (aliás, tornámo-nos teres humanos, uma expressão que infelizmente ganha força nesta época natalícia)

Para além da parte comportamental, também há a dimensão mais prática relativa a contas de matemática. Nada de mais complicado do que as operações de somar e diminuir. O que propomos como solução é tão simples que até ficamos surpreendido. Estamos a falar da construção de um Orçamento Familiar.

Conhece o Boonzi?

A ferramenta mais eficaz e de fácil utilização que conheço para a gestão do Orçamento Familiar é o Boonzi. Esta ferramenta online é fruto do trabalho de jovens portugueses que querem ajudar as famílias a terem um controlo ganhador do seu dinheiro. Digo “controlo ganhador” porque ter este controlo irá garantir maiores ganhos, nomeadamente para as suas poupanças. Experimente de forma gratuita o Boonzi e ficará surpreendido como é tão fácil poupar sem esforço!

João Raposo