Na Reorganiza somos muitas vezes confrontados com argumentos de pessoas que dizem que os períodos de carência são péssimas soluções financeiras, uma vez que adiam os problemas e evitar que os “ataquemos de frente”.

O que é um período de carência

Uma prestação financeira é composta pelo pagamento de juros e pela amortização de capital. Quanto maior o prazo e a taxa de juro menor será a parcela das prestações que diz respeito a amortização de capital.

Pedir uma carência de capital significa que apenas estaremos a pagar juros na prestação, durante um determinado período de tempo. Esta alternativa acaba por se traduzir numa redução substancial na prestação.

A carência é má quando…

Pedir um período de carência capital é mau quando utilizamos a poupança obtida para fazer novos créditos ou para fazer novo consumo. Sim, é uma tentação enorme utilizar este dinheiro para gastar, mas temos de utilizar a poupança com critério.

A carência é boa quando…

Ao pedir um período de carência poderá ter ótimos resultados, especialmente se:

  • Conseguir evitar o incumprimento de contratos de crédito;
  • Utilizar a poupança conseguida para amortizar outros créditos.

Como avaliar o potencial da carência?

Uma das soluções da Reorganiza para o combate ao sobre endividamento passa por procurar períodos de carência quando os nossos clientes têm outros créditos de curto prazo. Por exemplo, solicitar uma carência de capital em contratos de crédito habitação para, com a poupança, amortizar rapidamente os créditos pessoais ou os cartões de crédito. Facilmente percebemos que o racional financeiro passa por comparar as taxas de juro que estão associadas aos diversos créditos:

  • Crédito Habitação – Taxa de juro inferior a 3%;
  • Créditos de Curto Prazo – Taxas médias de 15%-18%.

Já viu? Estará a reduzir a sua taxa de juro em pelo menos 12 pontos percentuais…

Cautela!

Se estiver a pensar nesta alternativa, sugerimos que tenha em atenção que alguns bancos são tentados a subir-lhe o spread do crédito habitação ou cobrar taxas demasiado elevadas para permitir que faça a alteração ao contrato. Aliás, na Reorganiza sugerimos muita cautela nestas situações, acabando por não as recomendar na maioria dos casos.

Utilize o dinheiro para amortizar rapidamente o seu crédito para que quando a carência for revertida tenha uma folga no orçamento familiar para suportar a nova prestação (que dependendo do prazo poderá não subir assim tanto… talvez alguns poucos euros).

Quer avaliar o seu caso concreto?

Se quiser avaliar o potencial de poupança com esta estratégia sugerimos que preencha o simulador de renegociação de créditos para que possamos analisar o seu caso em maior detalhe.