Estes são os problemas de discurso comuns. Se tem por hábito cometer estes erros, procure combatê-los, sobretudo quando lidar com o seu chefe, falar numa reunião ou responder numa entrevista de emprego.

Interromper os outros quando falam

Por que o fazemos? Para mostrar à outra pessoa que estamos a prestar atenção ao
que diz e que estamos entusiasmados com a conversa. Este
hábito pode, no entanto, tornar-se irritante para quem está a tentar falar e
você pode parecer inconveniente ou agressiva aos olhos do interlocutor.

Como evitar

Analise as expressões faciais da pessoa que tem a palavra
à medida que você inspira e se prepara para falar. Se o seu
interlocutor parar de falar ou abrandar o ritmo e a deixa seguir
é porque provavelmente não se importa de ser interrompido.
Se ele parecer incomodado e continuar a falar aguarde, em silêncio, até ele terminar
o seu raciocínio.


Pedir desculpa antes de falar

Por que o fazemos? Porque queremos manter-nos em sintonia com quem falamos
e temos receio de que possamos dizer algo que vá contradizer
essa ideia.

Pedir desculpa é uma espécie de seguro em caso
de dizermos algo que não é bem aceite. O problema é que isso pode fazer com que
você pareça demasiado insegura ou falsa.

Como evitar

Preste atenção à forma como o seu interlocutor comunica (a velocidade
do discurso, os gestos, a que distância está de si) e tente
moldar a sua conversa à dele. Quando duas pessoas usam a
mesma
forma de falar sentem-se automaticamente ligadas.

Experimente também
substituir o pedido de desculpa por alguma coisa como «Pessoalmente penso que...»


Terminar as frases dos outros

Por que o fazemos? É uma forma de mostrar-mos que estamos a compreender o
que nos dizem e apoiamos o interlocutor.

No entanto, pode
revelar uma certa impaciência por parte do ouvinte. Por outro
lado, se você completar a frase incorrectamente pode ofender o interlocutor, ou pelo
menos, aborrecê-lo.

Como evitar

Quando sentir vontade de falar por alguém conte até dez antes
de falar. Se o interlocutor não parar nem indicar que precisa
da sua deixa permaneça em silêncio. Descruze os braços,
mostre interesse e deixe o interlocutor perceber que está a seguir e concorda
com o seu ponto de vista.


Texto: Vanda Oliveira