A partir de 2014, ano em que 96% dos consumidores afirmavam gerir os seus rendimentos e despesas, este valor diminuiu progressivamente para 76%, em 2015, e 64%, em 2016, registando agora uma recuperação. Para a maioria dos inquiridos (76%), o controlo orçamental consiste na consulta do extrato bancário.

Embora a maioria dos portugueses faça o controlo do orçamento através da consulta do extrato bancário (76%), observa-se uma maior utilização de estratégias como o recurso a tabelas de gastos (9%) e a gestores de conta (4%).

De forma residual, há ainda quem recorra à ajuda de familiares (2%), blogues sobre poupança (1%), conselhos em sites (1%) e ferramentas de check-up financeiro (1%) para gerir o orçamento.

"Apesar da consulta do extrato bancário continuar a ser a forma principal de controlo orçamental, o crescimento – ainda que ligeiro – de novas metodologias indica que os portugueses estão mais dedicados a gerir de forma eficiente os seus rendimentos e despesas, mostrando-se recetivos a ferramentas digitais que os ajudem neste sentido", comenta Leonor Santos, diretora de Compliance e Jurídico do Cetelem.

O estudo foi desenvolvido em colaboração com a Nielsen, tendo sido realizadas 500 entrevistas por telefone, a indivíduos de Portugal continental e ilhas, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos, entre os dias 13 e 18 de fevereiro de 2017.

O erro máximo é de +4.4 para um intervalo de confiança de 95%.