A grande vantagem de vivermos num mercado de livre concorrência é que os consumidores são beneficiados por isso mesmo. No ramo dos seguros há uma feroz concorrência para conseguir trazer mais clientes. Como a população (o mercado) não está a crescer, o melhor mesmo é tirar clientes à concorrência. Como fazer, então, para negociar o seu seguro de vida e poupar dinheiro com isto?

Quais são as suas “armas negociais”?

  • Fazer valer-se do estatuto de novo cliente

Infelizmente, muitas empresas investem mais em captar novos clientes do que em cuidar dos que já têm. Esta situação verifica-se em vários setores, em que apenas nos fazem melhores condições quando ameaçamos cancelar o serviço. Também as seguradoras estão dispostas a oferecer o melhor seguro de vida do mercado quando têm diante delas um potencial novo cliente.

A captação de um cliente à concorrência é algo que traz mais receitas para a seguradora, mas também acrescenta quota de mercado, pois aumentam o número de clientes e retiram aos outros. Este facto é relevante e deve fazer-nos sentir valorizado na relação prestador de serviços – cliente.

  • Conhecer a oferta dos concorrentes

Um comercial de seguros vai sempre aparentar que sabe mais do que nós sobre o ramo. E provavelmente sabe mesmo, mas temos de ser mais inteligentes e perceber que as informações que nos estão a dar são aquelas que defendem os interesses de quem está a vender. Para ter uma posição negocial forte deverá inteirar-se da oferta de diferentes empresas. Oiça todos e não se comprometa com nenhum no primeiro momento. Mesmo aquela que parece ser a melhor, carece de uma análise detalhada em casa sem estar sob a influência do vendedor.

  • Tratar dos seguros em pacote

A dimensão de um cliente fará com que tenha acesso a melhores condições. Se negociarmos os nossos seguros um a um com diferentes seguradoras, provavelmente, vamos ter reduções menos significativas do que se negociarmos em pacote. É simples de perceber, pois se um cliente está disposto a transferir todos os seguros do agregado familiar para uma só seguradora, este cliente é mais valioso do que aquele que apenas tem um seguro (seja o de saúde, o automóvel, o multirriscos, o de vida, etc). Pode, também, ter um seguro de vida que é ao mesmo tempo um produto de poupança.

Qualquer negociação tem de ser benéfica para ambas as partes. Nem as seguradoras estão no mercado para perder dinheiro, nem os clientes têm de aceitar tudo aquilo que lhes dizem. A receita mais importante que lhe deixamos é que contrarie a inércia que temos para tratar destes temas.

Depois de se decidir, poderá usar o simulador de seguro de vida e ser contactado para a possibilidade de poupanças significativas para o seu orçamento familiar! Se não se decidir nunca saberá quanto poderá poupar!

João Raposo