Porque foi criada uma nova série?

Como sabemos, a crise financeira e económica que o país atravessou impossibilitou o Estado Português de aceder aos mercados financeiros internacionais (à exceção dos empréstimos da Troika). Deste modo, o Governo viu-se forçado a recorrer às famílias portuguesas e incentivá-las a emprestar-lhe o seu dinheiro. No mundo dos investimentos esse incentivo é conseguido pela garantia de estabilidade e pela atribuição de taxas de juro atrativas.

Num momento em que o financiamento é cada vez mais fácil e barato o Estado tem a obrigação de procurar reduzir a taxa média de financiamento. Foi o que fez em Fevereiro, procurando manter as condições antigas para os aforradores que já tinham as séries antigas (a bem da estabilidade referida anteriormente).

O que mudou?

As séries antigas (B e C) beneficiam de um prémio de permanência de 2.75% independentemente do prazo do investimento. O prémio atribuído permitia tornar estes certificados bastante mais atrativos do que os restantes produtos de aforro para o mesmo risco. Atualmente, as taxas de juro destas duas séries estão compreendidos entre 3.03% e 3.068%, valor que compara com as taxas de depósitos a prazo que não superam os 1,00% para prazos mais curtos.

A nova série em vigor, a única que poderá ser subscrita, oferece uma taxa bruta (antes de impostos) de 1.058%. Ou seja, uma redução de mais de 2 pontos percentuais (ou 65%).

Vale a pena investir em certificados de aforro?

Se tem atualmente os certificados de aforro da série B e C a nossa sugestão é que os mantenha até ao final do período em que o prémio de 2.75% é majorado (ano 2016). Nessa altura poderá fazer uma nova avaliação e comparar com as taxas de produtos alternativos.

Se tem dinheiro para investir e está indeciso onde o colocar, deverá procurar responder a algumas questões:

  • Quero assumir risco?
  • Prefiro a preservação de capital?
  • Estou disposto e tenho conhecimentos para assumir mais risco?

Se é um investidor conservador e se não quer assumir qualquer tipo de risco, os certificados de aforro continuam a ser das melhores alternativas para o seu dinheiro, apesar do retorno que oferecem ser potencialmente inferior à taxa de inflação. Poderá analisar os seguros de capitalização que aliam taxas de juro semelhantes (ou ligeiramente superiores) a uma taxa de imposto mais atrativa.

Quais as alternativas?

A redução das taxas de juro dos produtos de aforro e de investimento estão a empurrar os investidores a duas situações distintas. Por um lado, existe um menor incentivo à poupança. Por outro, este menor incentivo irá implicar numa maior propensão para o consumo e eventualmente para o investimento em produtos com maior risco (o que não tem de ser necessariamente negativo).

O Dr. Finanças propõe-lhe uma alternativa diferente. Por que não olhar para a redução das taxas de juro como uma forma de reduzir o seu nível de endividamento? Sabia que a redução do endividamento é dos melhores investimentos em termos de risco (não tem risco) e de retorno (pode ter taxas de retorno muito interessantes, especialmente nos cartões de crédito e créditos de curto prazo)?

O que fazer?

Se estiver indeciso relativamente ao melhor caminho a seguir sugerimos que entre em contacto com o Dr. Finanças e que marque a sua consulta financeira gratuita. Tire as suas dúvidas e veja como pode colocar o dinheiro a trabalhar para si de modo a ganhar mais dinheiro.

João Morais Barbosa

www.doutorfinancas.pt

213 520 556