A reforma é a oportunidade ideal para concretizar alguns sonhos que são adiados enquanto está na vida ativa, quer seja a viagem longa dos seus sonhos ou a compra de uma casa no campo onde possa descansar.

Este cenário parece idílico, mas é ameaçado pelo sentimento de insegurança que existe em relação à Segurança Social e às pensões dos futuros reformados.

O futuro desta instituição é posto em causa por muitos economistas, mas o que pode tomar como referência é que quando chegar a sua vez de se reformar, os dados indicam que só irá receber cerca de 60% do seu último ordenado, o que significa perda de poder de compra. Para evitar enfrentar períodos difíceis na altura da reforma, é urgente que comece a constituir um complemento de pensão.

Comece agora!

Um dos erros típicos é assumir que apenas precisa preocupar-se com o assunto quando já estiver a cinco ou dez anos da reforma. Uma visão que pode trazer desagradáveis surpresas, já que neste prazo dificilmente conseguirá poupar o suficiente para não perder poder de compra durante os anos dourados. Quanto mais cedo começar a poupar, menor será o esforço de poupança e maior será a acumulação de rendimentos. Se vai começar agora a poupar, para apurar o valor que deverá colocar mensalmente de parte, há alguns fatores a considerar, como a idade, a disponibilidade de poupança e o perfil de risco. Outro aspeto que também deverá considerar é que o nível de risco dos seus investimentos deverá reduzir conforme os anos vão passando. Até aos 50 anos, pode dar-se ao luxo de aplicar o seu dinheiro em produtos mais arriscados, como as ações ou fundos de investimento, visto que caso tenha um azar e perca as suas poupanças, ainda tem algumas décadas de vida ativa para recuperar o capital perdido.

Se tem menos de 50 anos

Segundo os conselhos da Proteste Investe, se tiver menos do que 50 anos e já tiver algumas poupanças de lado (5 mil euros), poderá seguir uma estratégia mais dinâmica e investir em ações ou fundos de investimento de ações.

O risco é elevado, mas o retorno também pode ser bastante apelativo. É um investimento a longo prazo e apenas recomendado aos amantes da adrenalina, uma vez se arrisca a ficar sem todo o capital investido na pior das hipóteses. Se ganhar, também poderá receber mais do que em qualquer outro produto de investimento. De salientar que necessita de estar sempre atenta ao mercado e ao comportamento das ações que comprou.

Se não quer perder muito tempo, nem paciência, nem gosta muito de arriscar, opte por uma estratégia mais simples e de risco intermédio, como por exemplo os fundos mistos - que investem tanto em ações como em obrigações ou crie uma carteira repartida entre obrigações e ações, não esquecendo a segurança da liquidez.

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Se já passou a barreira dos 50...

Se está nesta fase da vida, as palavras de ordem são investimentos mais calmos e de risco reduzido. Neste capitulo, a Proteste Investe recomenda Certificados do Tesouro, pois garantem o capital, não têm custos e os juros que pagam são elevados. A Prosteste Investe, no artigo publicado em novembro de 2011, recomenda ainda Obrigações do Tesouro, uma vez que «atualmente permitem rendimentos até 18% líquidos por ano, desde que adquiridas à cotação atual e mantidas até ao vencimento». As desvantagens são os elevados custos fixos de subscrição. Se não se importa de andar à procura dos melhores depósitos a prazo do mercado esta é uma altura excelente para apostar nestes produtos, visto que as taxas de juro estão elevadas. São seguros e garantem capital.

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