Ter uma conta bancária recheada, ser bem sucedido a nível profissional e ter uma família perfeita são objetivos de vida partilhados por muitas pessoas. Mas de acordo com um novo estudo nada disto o torna verdadeiramente feliz.

De acordo com o neurocientista Jaak Panskepp, não são os objetivos que traçamos que são determinantes para uma vida satisfatória: o segredo reside na procura.

Tal como explica o investigador, dos sete instintos do cérebro humano - a fúria, o medo, o pânico-luto, instinto maternal, prazer/luxúria, brincar e procurar – a procura é o mais importante para nossa vida. Mas porquê?

“Se és um artista há sempre novas formas de expressão, novas coisas para criar e comunicar. O mundo está constantemente a mudar e isso significa que face a essas alterações temos de criar algo novo”, explica Evan Thompson, professor de Filosofia na Universidade da Colúmbia Britânica.

Ou seja, o facto dos humanos terem um desejo inato de procurar alcançar algo novo na sua vida e terem plena consciência de que não têm tudo aquilo que desejam é aquilo que torna a vida tão gratificante e satisfatória.

Por isso se é daquelas pessoas que dá por si com uma grande sensação de insatisfação perante a vida e tudo aquilo que conquistou, não se preocupe. É perfeitamente normal.