Estas tendências, se não forem verdadeiramente observadas e assumidas, nunca poderão ser transformadas e substituídas por novos comportamentos e consequentemente por novas realidades.

No passado mês de julho, e ainda em agosto, observei novos comportamentos a serem transformados em mim. A realidade em certas áreas não estava a ser criada como eu queria e comecei outra vez a observar o que se passava.

No entanto, confesso que nem sempre é fácil identificar estes padrões ou mesmo assumi-los.

Logo, para o ajudar a ser o líder da sua vida ,convido-o a fazer uma auto-análise sobre estas questões, observando se é uma pessoa que:

a) Tem tendência a perguntar frequentemente a outros a opinião do que realmente se passa consigo e com a sua vida sendo de certo modo dependente da “ajuda” destes para tomar decisões, ou se é já bastante convicto da sua responsabilidade e poder na criação da sua realidade.

b) Tem tendência a queixar-se constantemente mesmo que seja em silêncio, (para si) ou perante os outros. Se for o caso, pare, pois a solução está em observar o padrão e a crença que o leva continuamente a criar esse tipo de comportamento.

c) Faz as coisas só porque alguém disse ou puramente por obrigação. Se for o caso verá que, mais cedo ou mais tarde, haverá um aumento de ressentimento e frustração perante a vida. Seja o que realmente faz sentido e funciona para si!

d) Dá pouca importância aos “sinais” da vida e aos resultados das situações que lhe acontece. Se isto realmente se passa, aconselho-o a estar mais atento aos feedbacks, pois tudo o que precisamos saber, ter e ser para cada situação ser-nos-à dado no momento certo, basta estar ATENTO! ;-)

e)Tem tendência ao julgamento tanto dos outros como de si próprio? Se isto acontecer, pare e aceite-se a si e aos outros como são, mesmo não compreendendo ainda a necessidade de você e eles serem assim, pois essa atitude cria resistência ao que é, criando assim maior permanência dessa característica em si e na sua vida. Além de que no caso de ter que aceitar outros, isto não tem que implicar conviver com, mas sim largar e abrir mão de um “tenho razão”, querendo dizer, “só a minha perspectiva vale”.

f) Ainda não assumiu a sua autor-idade (autoridade). Decida hoje fazê-lo, pois isso representará uma identidade baseada em valores, princípios, prazeres e necessidades que o identificam hoje. Não obrigatoriamente a sua idade cronológica, mas sim de consciência e maturidade espiritual.