Nesta época, somos sujeitos a um conjunto indeterminado e complexo de estímulos onde o objetivo principal é gastarmos dinheiro e comer, evocando o Natal, quando na realidade não tem nada do espirito natalício, bem pelo contrário.

De acordo com algumas tradições e regras disfuncionais da nossa sociedade consumista e hedonista, esta altura do ano justifica comportamentos disfuncionais, por exemplo; compras e alimentação.

Dicas:

- Faça as compras de Natal de acordo com os seus recursos financeiros: faça um plano para despesas em família; Qual é o seu orçamento para gastar em compras e presentes de Natal?

- Considera que os preparativos da consoada provocam ansiedade? Identifique os pensamentos (preocupação) que originam a ansiedade; fatores relacionados com as ementas de natal, convidados, compras, presentes, relacionamentos com pessoas significativas, etc. Organize e planeie a consoada com antecedência, evite deixar tudo para o fim (pressão e stress).

- Se está a seguir um plano alimentar, monitorize a sua fome emocional. Isto é, identifique as situações de risco e os fatores de proteção (festas, presentes). Monitorize a ingestão de alimentos hipercalóricos. Se ingerir mais calorias do que aquelas que consegue eliminar - «queimar», essas mesmas calorias irão transformar-se em gorduras. Evite o sentimento de culpa e a vergonha associado ao seu peso, corpo e alimentação. Pratique alimentação saudável e diversificada.

- Quando se deslocar às grandes zonas comerciais, elabore um plano de prevenção para os gastos excessivos. Algumas pessoas estão vulneráveis nesses ambientes, a gastar dinheiro extra, nas compras por impulso. Pode optar pelas compras Online.

- Para algumas pessoas, o dia mais deprimente do ano é o dia 22 de Janeiro. Porque é quando chega à caixa de correio, a conta do cartão de crédito dos excessos do Natal. Evite o arrependimento e o remorso.

- Depois da festa (excitação) vem a sensação de vazio; nostalgia, melancolia, saudade. Como é que gere os seus sentimentos após a euforia? Procure o convívio com pessoas.

Definitivamente, a qualidade do relacionamento com as pessoas (afetos), as boas praticas e o amor pelo próximo não são sinonimo de consumismo desenfreado.

Tenha uma excelente semana

João Alexandre Rodrigues

Addiction Counselor
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