Todos nós almejamos comunicar, todavia vamos acumulando ao longo da vida “feridas” e “cicatrizes” que dificultam e bloqueiam os canais para uma comunicação genuína, da qual dependemos de forma a satisfazer as nossas necessidades básicas.

Ninguém deseja ser uma fraude ou viver com base numa mentira, do tipo vidas duplas; ninguém quer ser um indivíduo falso ou desonesto. Todavia, alguns dos nossos medos, associados aos riscos envolvidos para uma comunicação interpessoal verdadeira, são de tal forma intensos e esmagadores, que se torna quase como um mecanismo de defesa impulsivo e espontâneo refugiarmo-nos nas nossas máscaras, papeis e jogos psicológicos.

Em alguns casos, revela-se extremamente difícil distinguir aquilo que realmente somos daquilo que aparentamos. Não existe uma pessoa verdadeira e estática dentro de nós, porque ser pessoa implica estar num processo constante e dinâmico,de ser. Ser pessoa é aquilo que pensamos e sentimos, o que estimamos, detestamos, julgamos, amamos, acreditamos e desejamos, e aquilo que com o qual nos comprometemos (fazemos).

Por João Alexandre Rodrigues

Addiction Counselor

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