As mulheres jovens e solteiras são quem mais utiliza o Facebook. Em termos de personalidade, narcisistas, extrovertidos, tímidos e socialmente excluídos são os tipos de utilizadores mais ativos. As conclusões são de um artigo do World Economic Forum, que reúne vários estudos sobre esta rede social.

Segundo um dos estudos citados, as pessoas são realmente honestas quando criam o seu perfil. A conclusão surgiu da análise de 200 perfis, onde se verificou que os utilizadores revelam a sua verdadeira identidade e personalidade ao invés de tentaram passar para o exterior uma imagem falsa de si mesmos.

Dados recentes mostram que, só este ano, 800 mil pessoas revelaram a sua orientação sexual no Facebook, e prevê-se em que 2016 atinja o número recorde de 1 milhão. Este fenómeno tornou-se mais visível no dia da aprovação do casamento entre pessoas do mesmo sexo nos Estados Unidos, a 26 de junho de 2015, um dia histórico para o país.

Outras das descobertas destes estudos está relacionada com a "amizade". Uma das razões pelas quais as pessoas utilizam o Facebook deve-se ao facto de terem uma comunicação e conexão instantânea e mais próxima dos os seus amigos. A rede social é, para muitas pessoas, uma companhia e uma ferramenta para reverem velhas amizades. A rede social faz com que os utilizadores se sintam mais próximos do seu círculo de amigos e que haja um sentimento de pertença.

No entanto, apesar desta proximidade virtual, o Facebook pode ter consequências negativas quando utilizado em excesso. O facto de estarmos constantemente a observar a vida dos outros, pode desencadear sentimentos de inveja e insatisfação pessoal levando a casos extremos de depressão. Um dado curioso prende-se com as relações amorosas e com a forma como as pessoas escolhem abordá-la online. As pessoas mais inseguras, no que diz respeito a relações e a sentimentos, têm uma maior tendência para publicar mais fotos com a sua cara-metade.

Relativamente aos estudos, o Facebook tem influência no percurso académico e até percurso profissional do seu utilizador, tudo depende da forma como é utilizado. De acordo com um estudo, os estudantes que passam mais tempo online tem tendência a ter piores notas, mas o caso muda de figura se colocarmos a seguinte questão “O que é que estão a ver?”. Se o tempo for passado a recolher e trocar informação sobre questões relacionadas com disciplinas e cadeiras verifica-se o efeito inverso.

Em termos profissionais, é prática comum as empresas pesquisarem os seus candidatos na internet e analisarem o seu perfil a pente fino durante um processo de recrutamento, sendo necessário ter cuidado com aquilo que dizemos ou colocamos online. As pessoas que colocam fotos em festas e em grandes borgas são vistas como inconscientes pela entidade empregadora.

E você, já pensou no que transmite o seu perfil?