Como qualquer outra competência é preciso treino e motivação para alterar determinados tipos de comportamento. É uma aprendizagem que se deve iniciar em criança, mas a qualquer momento se pode adquiri-la. Não só como benefício nas relações pessoais, mas será um elemento chave, crucial e de sucesso a nível profissional. Comece desde já a treinar para assim melhorar e aumentar a sua.

Defina bem o que sente
Tente descrever as suas emoções por palavras. Se sente que está perante um sentimento ou emoção desconhecida, procure a melhor palavra para a descrever. É raiva, medo, euforia, remorso? Quando a identificar tente descortinar a atitude que tem aquando ocorrer esse sentimento. Isto vai fazer com que saiba quais são os seus padrões de comportamento e assim adequá-los aos diferentes momentos da sua vida, em vez de ser escravo dos mesmos.

Não julgue
As pessoas não são todas iguais logo, a probabilidade de se cruzar com muitas que não pensam da mesma forma que você é grande. Mesmo que ache estranho ou ridícula a posição, ideia ou outra coisa, diferente da sua. Tente apreciar as diferenças que existem nas pessoas, aprender algo com elas e afaste-se de boatos ou outros que podem muito bem afetá-lo no futuro.

Coopere
Oferecer ajuda, mostrar disponibilidade e cooperar com os outros é algo que lhe permite criar laços e vínculos emocionais. Não precisa de ser amigo de toda a gente, mas um bom ambiente de trabalho faz uma grande diferença. Esteja disposto a apoiar os seus colegas, saber se precisam de ajuda, colocar-se no lugar dos outros, enfim... é uma excelente forma de fortificar um dos pilares da inteligência emocional.

Não reclame
A frustração vem, muitas das vezes, carregada com queixas e reclamações. É certo que se estão a aliviar tensões e irritações, mas na verdade o problema vai continuar e a sua irritação, para além de também continuar, pode aumentar. Cada vez que sentir este género de sentimentos no seu dia a dia, nada como interromper o impulso e usar o ímpeto para melhorar a situação através de uma solução. Não se quer com isto que acumule as suas emoções, mas sim direcioná-las para algo estratégico.

Observe os outros
A inteligência emocional não diz respeito só ao si, até porque muito do seu desenvolvimento parte da sua interação com os outros. Assim, tente exercitar a sua sensibilidade face às emoções e maneiras de agir dos outros. Para além de os ficar a conhecer e lidar melhor, pode ficar a saber que afinal nem todas as reações são pessoais e que inclusive poderia agir da mesma forma.

Entregue-se aos conflitos
O que se pretende é que faça um bom uso das suas emoções, seja elas quais forem, sem ficar dependente das mesmas. Ou seja, a inteligência emocional não tem a ver com a “paz eterna” e nem tem de agradar a todos, até porque assim deixaria de ser único e autêntico. Muitas das vezes questões difíceis ou confrontos devem e têm de ser abordados, por forma a que haja um crescimento e aptidão para resolução de problemas.

Planeie as suas conversas
Não! Não é praticar o discurso em frente ao espelho. No fundo, é tentar visualizar o momento e averiguar se o mesmo é o indicado. Deve abordar o assunto de que forma? O local é o apropriado? Como é que a pessoa está hoje? As várias perguntas a ser feitas devem partir da observação das emoções alheias e do seu próprio comportamento. No entanto, caso aconteça que após ter reunido todas as condições favoráveis a outra pessoa se chateia e irrita consigo, o melhor é respirar fundo e dizer calmamente que a conversa continua mais tarde.

Resista às tentações
Não ceda aos seus próprios impulsos e pense nos efeitos das ações a longo prazo. Ao controlar os seus impulsos, a consequência será ficar uma pessoa mais altruísta. Ao pensar nos outros e a sacrificar o seu conforto de vez em quando, fará com que regule melhor as suas emoções e, por conseguinte, ser mais feliz a longo prazo.