O zimbro, um arbusto autóctone da região mediterrânea, é um dos grandes diuréticos da Naturopatia.

O World Journal of Urology publicou, em 2002, um estudo que comprovava a eficácia de várias plantas medicinais para o tratamento de doenças do tracto urinário, entre as quais o zimbro, a uva-ursina, as urtigas, o arando vermelho (cranberry), a palmeira-anã e o ruibarbo.

Princípios activos

Os efeitos aquaréticos são comuns a vários constituintes fitoquímicos do zimbro: óleo essencial (rico em terpenos e sesquiterpenos), ácido juniperínico e juniperina.

Principais propriedades

É aconselhado em doenças reumáticas e gota. Por esta razão, pode ser utilizado como coadjuvante em tratamentos para a hipertensão arterial e infecções urinárias, juntamente com outras plantas.

Outras propriedades

Tem ainda uma acção benéfica no tratamento de cálculos renais (pedra), digestões lentas e dores reumáticas (em aplicação externa). E é um bom depurativo da pele. O zimbro pode ser consumido como frutos. Não tome durante mais de 15 dias, fazendo um intervalo de dois meses até nova aplicação. Em chá, utilize 4g por chávena de 200 ml, duas vezes ao dia. Em tintura: 20 a 40 gotas por dia.

Precauções

Não tome durante a gravidez porque estimula as contracções uterinas. Não
administre uma dose superior à recomendada, mesmo em casos mais graves.
Nesse caso, complemente com outras plantas.

Sugestões de remédios caseiros

Salada montanheira

Para as pedras da vesícula biliar e dos rins, faça uma mistura de três
frutos de zimbro com uma colher da planta quebra pedra e 1/2 colher de
alteia. Tome uma chávena ao pequeno-almoço, almoço e lanche.

Pomada de zimbro

Junte 10 frutos de zimbro e uma colher de folhas de alecrim e esmague
bem num pilão. Junte uma colher de sopa de gel de aloé vera e aplique
nas articulações dolorosas.