Estamos a fazer nove vezes menos sexo do que há 20 anos, garante um estudo da San Diego State University, nos EUA. Segundo os especialistas, o organismo ressente-se dessa falta, uma vez que uma sexualidade plena não só beneficia a relação a dois como também traz múltiplos efeitos positivos para a sua saúde e bem-estar. Veja, de seguida, o que a ciência já descobriu sobre os benefícios de uma vida sexual ativa.

1. Diminui o risco de cancro

São vários os estudos de especialistas internacionais que confirmam os benefícios do sexo na diminuição do risco de cancro da próstata no homem. Segundo os cientistas, a frequência da ejaculação evita a acumulação de substâncias potencialmente nocivas no sémen.

2. Alivia a dor

É outro dos benefícios. Durante o sexo, as emissões da hormona oxitocina são cinco vezes maiores do que no estado normal, o que liberta endorfinas, as hormonas associadas ao prazer e ao bem-estar, que podem aumentar a capacidade de resistência à dor, como confirmaram vários ensaios clínicos.

3. Aumenta as defesas do organismo

Ter sexo uma vez por semana produz mais 30% de hemoglobina A e reforça as defesas do organismo. A conclusão resulta de uma série de experiências que foram realizadas no âmbito de um estudo internacional levado a cabo por uma equipa de psicólogos norte-americanos.

4. Torna as pessoas mais atraentes

A atividade sexual aumenta a produção de serotonina, uma condição que faz abrir os poros e que ajuda a libertar impurezas, tornando a pele mais luminosa. Esta alteração estética tem também vantagens ao nível da saúde mental, uma vez que as pessoas com uma epiderme mais lisa e cuidada tendem a ter uma autoestima maior, logo uma menor propensão para estados depressivos.

5. Melhora a saúde cardíaca

Em 2015, a publicação especializada American Journal of Cardiology publicou as conclusões um trabalho científico que garante que os homens que têm relações sexuais, pelo menos, duas vezes por semana correm menos riscos de vir a sofrer de enfartes e de ataques cardíacos comparativamente com os outros que ficam aquém dessa performance. Se precisa de ideias para praticar mais, veja a galeria de imagens que se segue.

Texto: Ana Catarina Alberto e Luis Batista Gonçalves (edição digital) com Erika Morbeck (sexologista) e Vaz Santos (médico urologista)