No primeiro grupo incluem-se os que são utilizados na terapia de substituição de nicotina: sem o ato de fumar, o organismo continua a receber nicotina, que será progressivamente reduzida, atenuando-se assim os sintomas da privação, sempre desagradáveis. Antes de iniciar este método, o fumador deve aconselhar-se com o seu médico ou farmacêutico sobre a alternativa mais adequada ao seu caso.

Existem vários produtos disponíveis no mercado português, sem ser necessária receita médica:

Gomas/pastilhas

Quando se sente necessidade de fumar, coloca-se uma pastilha na boca, mastigando-a ou deixando-a dissolver-se: lentamente, a nicotina vai-se libertando na boca e sendo absorvida pelo sangue. Enquanto se mastiga, apenas se pode beber água.

Adesivo

Aplica-se na pele, limpa e seca, no braço ou no tronco, uma vez por dia, sempre à mesma hora, não se devendo voltar a usar o mesmo local durante uma semana. Através da pele, a nicotina passa para o sangue a um ritmo regular. Esta terapia deve prolongar-se por seis a doze semanas, sendo a dose reduzida gradualmente.

Ao iniciar a utilização destes métodos, deve parar de fumar pois existe o risco de uma sobrecarga de nicotina no organismo: a que é fornecida pelo tabaco e a que provém das pastilhas ou dos adesivos.

Além da terapia de substituição da nicotina, existem ainda métodos sem nicotina:

Comprimidos de libertação prolongada

Sujeitos a receita médica, são a base do tratamento que dura sete a nove semanas. Grávidas e adolescentes não devem tomá-lo e é necessária muita precaução em idosos e doentes renais e hepáticos.

Pretende deixar de fumar? Dirija-se à sua farmácia, onde encontrará a melhor opção para si. O seu farmacêutico pode esclarecê-lo sobre todas as alternativas disponíveis e ajudá-lo neste desafio.

Nalgumas farmácias poderá encontrar ainda o programa de cessação tabágica, onde será acompanhado por um farmacêutico especializado.

Saiba mais no site das Farmácias Portuguesas