Foi desenvolvido por Joan Taylor, professora da De Montfort University, de Leicester, no Reino Unido, em colaboração com uma empresa de tecnologia médica e promete revolucionar a vida dos diabéticos que precisam de fazer injeções diárias de insulina.

O pâncreas artificial venceu a primeira edição do Gadget Show Live British Inventor of the Year como a invenção do ano em Inglaterra em 2014. Os ensaios clínicos têm início previsto para 2016.

O dispositivo, implantado cirurgicamente dentro do corpo, liberta uma quantidade precisa de insulina na corrente sanguínea. Para tal, contém um reservatório de insulina protegido por uma barreira de gel especial, o qual se transforma em líquido quando os níveis de glicose aumentam, libertando insulina, como se fosse um pâncreas em perfeito funcionamento.

Quando os níveis de glicose baixam, a substância volta a solidificar, permanecendo no reservatório. De acordo com a investigadora poderá apenas ser necessário reabastecer o depósito que contém a insulina de duas em duas semanas.

As vantagens

Para além de poder pôr fim à necessidade de injeções diárias de insulina em doentes com diabetes tipo 1 e alguns que sofrem do tipo 2, este pâncreas artificial vem garantir que são administradas as doses necessárias. Para além disso, ao controlar os níveis de glicose no sangue de forma eficaz, é provável que auxilie a reduzir os problemas de saúde relacionados com a doença. Outra mais-valia desta inovação é o facto de não conter equipamento eletrónico, fazendo com que o risco de rejeição pelo organismo seja muito reduzido.

Sinais de alarme da diabetes

Os sintomas são causados por alteração dos níveis de açúcar no sangue, podendo haver um aumento (hiperglicemia) ou uma diminuição (hipoglicemia).

Sintomas de hipoglicemia:

- Tremores
- Palidez
- Palpitações
- Formigueiros
- Dificuldade em raciocinar

Sinais de hiperglicemia :

- Cansaço
- Sudação
- Comichão
- Urinar com muita frequência
- Sentir sede constante e intensa
- Sentir a boca seca
- Visão turva